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Vírus que exige pagamento de resgate invade 250 mil PCs com Windows

24 dez 2013 - 18h35
(atualizado às 18h57)
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<p>V&iacute;rus de computador infectou mais de 250 mil equipamentos que usam sistema Windows</p>
Vírus de computador infectou mais de 250 mil equipamentos que usam sistema Windows
Foto: Reuters

Um vírus de computador de um tipo conhecido como ransomware infectou cerca de 250 mil equipamentos que usam o sistema operacional Windows, segundo especialistas em informática. Ao invadir um computador, o Cryptolocker, como foi batizado esse software malicioso, codifica informações (fotos, vídeos e documentos) do usuário e exige o pagamento de um resgate (ramson, em inglês) para liberar os dados.

Enquanto a vítima é extorquida um cronômetro que aparece na tela colabora para pressioná-la, lembrando quanto tempo ela tem para fazer o pagamento, explica o especialista em tecnologia da BBC Mundo, David Cuen.

Países mais atacados pelo Cryptolocker
Países     Número de computadores atacados (de 9 a 16 de dezembro) Porcentagem
EUA 1.540 23,8%
Grã-Bretanha 1.228 19%
Austrália 836 12,9%
França 372 5,8%
Brasil 309 4,8%
Itália 204 3,2%
Turquia 182 2,8%
Espanha 145 2,2%
China 138 2,1%
Canadá 135 2,1%

Analistas da empresa Dell Secureworks afirmaram que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha foram os países mais afetados no período entre 9 e 16 de dezembro, mas 4,8% (309) dos ataques atingiram computadores no Brasil.

Segundo eles, os criminosos inicialmente atacaram empresas, mas passaram a extorquir também usuários particulares de computadores.

E-mail

A Dell Securework fez uma lista com endereços de sites de internet que teriam sido usados para propagar o vírus e alertou que cada vez mais softwares como esse estão sendo criados.

Esse tipo de programa criminoso de computador existe desde 1989, mas sua última versão é particularmente problemática devido à forma com que torna nos arquivos inacessíveis, afirmou o analista de tecnologia da BBC Leo Kelion.

De acordo com a página de internet do Centro de Segurança e Proteção da Microsoft, o ransomware "normalmente se instala quando se abre um e-mail e clica-se em um link mal intencionado".

Esses links também podem estar em mensagens instantâneas, mídias sociais e sites da internet.

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