WikiLeaks: em apoio, fotos em redes sociais devem ficar pretas
17 dez2010 - 18h21
(atualizado às 19h18)
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Ativistas a favor do WikiLeaks estão promovendo um novo protesto neste sábado, o "Operation: Black Face". Também chamado de "faceoff", este protesto é mais simples e menos anônimo que os anteriores, e envolve somente alterar as fotos do Twitter, Facebook, Orkut e outras redes sociais para uma imagem preta, como símbolo de apoio ao site.
Julian Assange é solto após 9 dias preso em Londres:
O objetivo da ação certamente não é causar prejuízos a uma empresa, mas mostrar aos governos o apoio da população ao site, diz a página que descreve a ação (opfaceoff.blogspot.com/). O texto diz que o protesto deve evidenciar o apoio ao WikiLeaks da "maioria silenciosa", ironicamente uma expressão cunhada por Richard Nixon para subestimar o valor dos protestos contra a Guerra do Vietnã.
A promoção do protesto é novamente atribuída ao Anônimos, denominação dada a ativistas internautas que não se identificam e nem têm uma hierarquia clara.
As imagens do perfil - ou avatares, como também são chamadas - devem ser alteradas a partir da 0h deste sábado (meia-noite de sexta para sábado). Mais detalhes podem ser encontrados no Twitter @Op_faceoff e no Facebook (http://j.mp/f124XS).
Em reunião com a embaixadora americana Liliana Ayalde, o ministro das Relações Exteriores paraguaio Hector Lacognata disse que o vazamento "é uma questão delicada, que requer prudência"
Foto: Reuters
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, qualificou o vazamento como uma "atuação lamentável", que espera que não traga consequências para "a segurança da Alemanha e de seus aliados"
Foto: AP
Hillary afirmou que o Departamento de Estado tomará "medidas agressivas" para responsabilizar quem roubou as informações
Foto: AP
Mahmoud Ahmadinejad acredita que a "conspiração" não vai afetar as relações entre os países árabes
Foto: AP
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os vazamentos do WikiLeaks oferecem uma prova clara de que o mundo árabe concorda com a avaliação de Israel de que o Irã é o principal perigo para o Oriente Médio. Netanyahu afirmou que os documentos divulgados revelam que Israel e os países árabes moderados têm muito mais em comum do que reconhecem publicamente. "A maior ameaça contra a paz mundial provém do armamento nuclear do regime iraniano", acrescentou
Foto: Reuters
O secretário de imprensa dos EUA, Robert Gibbs, disse que a Casa Branca condena os vazamentos, que qualificou de "irresponsáveis" e disse que eles colocam a vida de diplomatas em risco