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Zuckerberg incentiva internautas contra lei antipirataria

18 jan 2012 - 17h36
(atualizado às 18h02)
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Nome importante entre as grandes potências da internet, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, incentivou os internautas a entrarem no debate contra o projeto de lei que pune atos de pirataria eletrônica. "Eu encorajo vocês a aprenderem mais sobre essas questões e deixarem que seu congressista saiba que vocês querem que ele seja pró-internet", afirmou nesta quarta-feira (18).

Mark Zuckerberg se posicionou conta lei antipirataria em sua página no Facebook
Mark Zuckerberg se posicionou conta lei antipirataria em sua página no Facebook
Foto: Facebook / Reprodução

Embora o Facebook não tenha aderido ao blackout, Zuckerberg escreveu em seu perfil na rede social sobre os projetos de lei que tramitam na Câmara e no Senado dos EUA, conhecidos respectivamente pelas siglas Sopa (Stop Online Piracy Act, ou Lei para Parar com a Pirataria Online) e Pipa (Protect Intellectual Property Act, ou Lei para Proteger a Propriedade Intelectual). A mensagem já tem mais de 45 mil compartilhamentos na rede.

Na nota, ele criticou os congressistas, explicando que vem participando de conversas há meses para achar uma melhor solução. "O Facebook se opõe a Sopa e Pipa, e continuaremos a nos opor a todas as leis que irão prejudicar a internet. O mundo hoje precisa de líderes políticos que são pró-internet. Temos trabalhado com muitas dessas pessoas por meses em melhores alternativas para estas propostas atuais".

Ao falar do projeto, Zuckerberg ressaltou a importância da liberdade no meio digital. "A internet é a ferramenta mais poderosa que temos para criar um mundo mais aberto e conectado. Não podemos deixar que leis mal pensadas fiquem no caminho do desenvolvimento da internet", escreveu.

Mais de 10 mil sites se somaram nesta quarta-feira ao protesto. A Wikipédia tirou do ar sua versão em inglês - medida que deve durar 24 horas a partir das 3h da manhã, no horário de Brasília - e deixou na página inicial os dizeres: "Imagine um mundo sem conhecimento". O Google não saiu do ar, mas inicialmente colocou uma tarja preta na homepage de seu site americano; depois, postou, abaixo da linha de busca, o link "Diga ao Congresso: Por favor, não censure a internet!". Sites brasileiros também integram a iniciativa.

Fonte: Terra
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