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Juiz americano rejeita processo contra Netflix movido por acionistas

21 ago 2013 - 18h43
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Acionistas da Netflix não conseguiram persuadir um juiz federal norte-americano a obrigar a empresa de aluguel e transmissão (streaming) de vídeos a pagar por danos causados por supostamente enganá-los sobre as perspectivas para suas operações de streaming.

O juiz federal Samuel Conti de São Francisco indeferiu um processo movido por acionistas liderados por associações de professores aposentados de Arkansas e Boston na terça-feira, afirmando que eles não consertaram falhas na versão anterior do processo que havia sido rejeitado em fevereiro.

Ele disse que os acionistas não mereciam uma terceira chance de continuar com o processo, iniciado em janeiro de 2012, logo após a Netflix sofrer forte perda de assinantes e suas ações despencarem.

"Todas as alegações dos requerentes - novas e antigas - dependem da teoria tênue segundo a qual os réus detinham informações financeiras distintas e acuradas sobre streaming, enquanto também faziam propaganda da lucratividade do streaming", escreveu Conti. "O tribunal achou que esse não era o caso."

Stephen Tountas, sócio do escritório de advocacia que representa os demandantes, não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários sobre a decisão.

Os acionistas acusam a Netflix de enganá-los em relação às tendências de preços das ações e à lucratividade relativa de seus negócios de streaming e DVD, enquanto o presidente-executivo da empresa, Reed Hastings, vendeu milhões de dólares em ações da companhia.

As ações da Netflix caíram 76 por cento do início de julho de 2011 até o fim de outubro do mesmo ano, com a perda de 800 mil assinantes nos Estados Unidos e plano de desmembrar seu negócio DVD, que foi abandonado logo em seguida.

(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)

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