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Lenovo finaliza a compra da Motorola e foca em emergentes

Com o término da aquisição, a companhia chinesa passa a ser a terceira maior fabricante de smartphones do mundo

30 out 2014 - 12h59
(atualizado às 13h01)
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<p>A Motorola já está ganhando no mercado. Não apenas os produtos são bons, mas os resultados financeiros são sólidos e renovadores, disse Yang Yuanqing</p>
A Motorola já está ganhando no mercado. Não apenas os produtos são bons, mas os resultados financeiros são sólidos e renovadores, disse Yang Yuanqing
Foto: Bobby Yip / Reuters

A Lenovo concluiu nesta quinta-feira a compra da divisão móvel da Motorola, a Motorola Mobility, responsável pela criação e fabricação de celulares e smartphones como a linha Razr, Droid e Moto.

Com o término da aquisição, a companhia chinesa passa a ser a terceira maior fabricante de smartphones do mundo.

A compra ocorreu originalmente em janeiro com a Lenovo, mais conhecida por seus computadores e servidores de médio porte, comprando a empresa dos aparelhos Moto G e Moto X por US$ 2,91 bilhões do Google.

“A Motorola já está ganhando no mercado. Não apenas os produtos são bons, mas os resultados financeiros são sólidos e renovadores. Motorola traz para nós (Lenovo) mais abertura nos Estados Unidos e América Latina, além de outros mercados maduros”, disse Yang Yuanqing, presidente-executivo da Lenovo.

Yang ainda confirmou que a operação da Motorola com a Lenovo terá a fusão de sua cadeia de suprimentos, mas continuará independente com o atual CEO da companhia americana, Rick Osterloh, no comando.

No Brasil, maior mercado da Motorola no mundo, Yang afirma que a operação das duas empresa continuará atuando da mesma forma, com a Motorola vendendo seus celulares e a Lenovo vendendo seus computadores, além dos tablets e smartphones da CCE. 

Osterloh, por sua vez, apontou que também não haverá grandes mudanças na Motorola neste primeiro momento. A operação principal da companhia continua em Chicago, Estados Unidos. Por outro lado, ele ressalta a vantagem da junção das duas redes de suprimentos.

“De um lado você tem a Lenovo atuando em 44 países. Do outro lado você tem a Motorola atuando no mundo. Ao juntarmos as duas, temos um potencial tremendo de crescimento no mercado”, explicou o executivo americano.

No total, o Google recebeu US$ 660 milhões em dinheiro e 519,1 milhões de ações ordinária recém-geradas pela Lenovo. O restante, US$ 1,5 bilhões, será pago em notas promissórias para os próximos três anos.

Uma compensação, de aproximadamente US$228 milhões em dinheiro, foi paga pela Lenovo ao Google – devido o dinheiro e capital de trabalho da Motorola no momento do fechamento.

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Fonte: Terra
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