Às vésperas da IPO, empresas divergem sobre ações do Facebook
Às vésperas da oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) do Facebook, duas grandes agências de notícias financeiras apresentam informações divergentes sobre o interesse dos investidores em relação aos papéis da empresa de Zuckerberg. Enquanto a Reuters diz que as ações têm suscitado enorme interesse, a Bloomberg afirma que a demanda é fraca e que o Facebook vai ter que contar com investidores de varejo para a sua oferta.
De acordo com a Reuters, a IPO do Facebook já tem demanda acima da oferta. Apesar das preocupações sobre a desaceleração do crescimento e dos sinais de que a companhia enfrenta problemas em elevar as receitas de anúncios móveis, investidores institucionais até agora indicaram procura por ações em quantidade acima do que será oferecido, disse a fonte ouvida pela agência.
A Bloomberg, por sua vez, divulgou que a oferta inicial de tem gerado, até agora, interesse menor do que o esperado. De acordo com fontes ouvidas pela agência, investidores estariam preocupados com as perspectivas de crescimento da empresa. Segundo pessoas ouvidas pela Bloomberg, o crescimento em publicidade não manteve o ritmo de aumento de usuários da rede social.
O IPO deve levantar até US$ 10,6 bilhões, mais do que companhias de tecnologia como o Google levantaram. O preço exato de cada ação será fixado na véspera do início das cotações, o que permitirá determinar o valor da companhia. A empresa de Marc Zuckerberg informou que os títulos serão negociados no índice tecnológico Nasdaq sob a sigla FB.