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Bill Gates considera "inspirador" manuscrito de Da Vinci de US$ 30 mi

9 mai 2013 - 18h19
(atualizado às 19h18)
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Manuscrito, conhecido como "Código de Leicester", aborda problemas arquitetônicos observados por Leonardo Da Vinci
Manuscrito, conhecido como "Código de Leicester", aborda problemas arquitetônicos observados por Leonardo Da Vinci
Foto: Philippe Kurlapski / Wikimedia

O presidente e co-fundador da Microsoft, Bill Gates, revelou durante uma entrevista que uma de suas maiores fontes de inspiração é um manuscrito de Leonardo da Vinci que comprou por US$ 30,8 milhões em 1994. Da Vinci "tinha um entendimento sobre a ciência que era muito mais avançado que o de qualquer outra pessoa nesse tempo", afirmou Gates em um trecho antecipado da entrevista que deu para o programa 60 Minutes, do canal CBS, que será transmitida no domingo.

Sobre o manuscrito, considerado o de mais valioso do mundo, Gates disse que para ele é uma fonte de inspiração que entende como a busca constante por conhecimento. Elaborado pelo gênio renascentista italiano no início do século XVI para abordar problemas arquitetônicos e estruturais em seus mais de 300 desenhos, minutas e diagramas, o manuscrito, conhecido como o "Código Leicester", foi comprado em 1994 por Gates após permanecer mais de dois séculos nas mãos dos descendentes do primeiro conde de Leicester, Thomas Coke, que o adquiriu em 1917.

"É uma inspiração, uma pessoa completamente sozinha sem poder dispor de respostas certeiras que seguiu investigando por si mesmo e soube que o conhecimento em si é uma coisa preciosa", comentou Gates ao apresentador Charlie Rose.

Durante a conversa, Gates aproveitou para explicar seu investimento em um reator nuclear de onda progressiva, um modelo atualmente em desenvolvimento que não utiliza urânio enriquecido e que poderia ser construído em uma década.

EFE   
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