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Com IPO do Facebook, brasileiro e outros serão mais ricos

2 fev 2012 - 12h12
(atualizado às 17h00)
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O Facebook apresentou nessa quarta-feira o pedido de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), em um negócio no valor de US$ 5 bilhões. Esse é o primeiro passo para a entrada do Facebook, que vale atualmente US$ 85 bilhões, na bolsa de valores. A expectativa é que, com o negócio, a gigante das redes sociais chegue a um valor de mercado de até US$ 100 bilhões.

Brasileiro Eduardo Saverin era colega de quarto de Zuckerberg e é um dos fundadores do Facebook
Brasileiro Eduardo Saverin era colega de quarto de Zuckerberg e é um dos fundadores do Facebook
Foto: Getty Images

O site Fast Company apontou as sete pessoas que, neste momento, não fazem parte da equipe do Facebook e que serão beneficiadas com a abertura do IPO. Confira os nomes, a fortuna e o que eles fariam com o novo investimento:

Eduardo Saverin

Saverin, que é brasileiro, é um dos grandes empresários da web atualmente, mas é mais conhecido pela participação novelesca na fundação do Facebook. Ele era colega de Zuckerberg e, juntos, fundaram o thefacebook.com. Ele também participou da mudança para Palo Alto, da estabilização da companhia e foi o primeiro chefe de finanças da recém-criada rede social. Em seguida, o brasileiro entrou em uma batalha judicial com o próprio Mark Zuckerberg e, de melhores amigos, se tornaram inimigos frequentes em cortes judiciais dos Estados Unidos. Ao final das batalhas, foi feito um acordo que garantia a Saverin 5% das ações, mas, atualmente, ele afirma que, após vendas, possui apenas 2,5% das ações, metade do valor inicial. Estima-se que a fortuna dele esteja na casa dos US$ 2 bilhões. Com a abertura do IPO, um negócio de cerca US$ 100 bilhões, Saverin tem uma fatia de US$ 2,1 bilhões. O dinheiro do empresário deverá ser usado para investimentos em companhias de que participa, como o QWiki e o ShopSavvy.

Dustin Moskovitz

Dustin foi colega de quarto de Mark Zuckerberg em Harvard, quando criaram o thefacebook.com. O empresário da tecnologia se mudou para Palo Alto e participou ativamente da construção do Facebook. A publicação Forbes citou que a fortuna de Moskovitz era, em setembro de 2011, de cerca de US$ 3,5 bilhões e o chamou de "o bilionário mais jovem do planeta". Ele tem 5% em ações da rede social, o que, com a abertura do IPO, renderia US$ 157 milhões ao ano. Com o dinheiro, Dustin poderia investir em uma série de startups que apoia, como a Venmo e o Flipbook, assim como deverá fazer trabalhos filantrópicos, já que participa de ações deste gênero, como a Giving Pledge e a Good Ventures.

Chris Hughes

Hughes tem 28 anos, era colega dos fundadores do thefacebook.com, mas não largou Harvard para ir para Palo Alto. Anos depois, ele se tornou a imagem do Facebook, principalmente durante a campanha presidencial do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que, inclusive, o chamava de "o meu cara da internet". A Forbes estima que a fortuna de Hughes esteja na casa dos US$ 700 milhões. Com 1% das ações da rede social, Hughes terá US$ 850 milhões do negócio de US$ 85 bilhões. Atualmente, ele é empresário da VC Firm General Catalyst Partners, cofundador e diretor-executivo da Jumo, uma rede social para pessoas e organizações que querem tornar o mundo um lugar melhor.

Sean Parker

Aos 31 anos, Parker é um dos empresários de tecnologia mais famosos do Vale do Silício, tanto pela habilidade com os negócios quanto pelas fofocas que envolvem seu nome. A conexão dele com o Facebook nasceu em 2004, quando soube do sucesso da então nova rede social. Foi ele quem agilizou os negócios para o Facebook, trazendo, inclusive, Peter Thiel como o primeiro grande investidor do novo negócio. A participação dele na rede social terminou em 2005 por pressão justamente dos investidores, depois de ser preso por suspeita de posse de cocaína. A Forbes estima que a fortuna de Parker esteja na casa de US$ 2,1 bilhões. Com 4% das ações, ele poderá ter um retorno de US$ 3,4 bilhões. Com o dinheiro, o empresário, além de fazer mais festa, deverá investir em uma nova startup chamada Airtime, que tem atraído muitos trabalhadores do próprio Facebook.

Reid Hoffman

Hoffman, mais conhecido por ser cofundador e chairman do LinkedIn, foi um dos grandes primeiros investidores do Facebook. Além de acreditar na rede social de Mark Zuckerberg e trazer novos investidores para o jogo, ele injetou, no início, US$ 40 mil da fortuna própria no Facebook. Estima-se que Hoffman tenha uma fortuna de aproxidamenre US$ 1,5 bilhão. Com o total de 0,5 % das ações, o empresário deverá ter um aumento de US$ 425 milhões na renda com a abetura do IPO. Com o dinheiro, ele deve investir em novos negócios que ajudam a transformar o mundo em um lugar melhor. Hoffman, aliás, é grande entusiasta do programa "Vale do Sílico chega ao Reino Unido" - uma tentativa de transformar as regiões de Oxford, Cambridge e Londres em um expoente para novos talentos do mundo da tecnologia.

Peter Thiel

Thiel é um empresário e investidor em novas tecnologias. Foi, inclusive, pela vocação profissional que ele cruzou o caminho de Mark Zuckerberg. Em 2004, Thiel investiu US$ 500 mil, tornando-se, na época, o maior e grande investidor a impulsionar os negócios da recém-criada rede social.Estima-se que Thiel tenha uma fortuna de US$ 1,5 bilhão. O investimento no Facebook, há oito anos, rendeu a ele 3% da companhia. Com a abertura do IPO, ele poderá ter mais US$ 2 bilhões na conta depois de sete anos, por exemplo. Com o dinheiro, é possível que Thiel siga os hábitos antigos e invista em novos negócios no mundo da tecnologia.

Jim Breyer

Breyer entrou na vida do Facebook em 2005, quando a rede social estava despontando como um dos grandes negócios da tecnologia do século XXI. Naquele ano, Breyer pressionou a Accel a investir US$ 12,7 milhões na companhia de Mark Zuckerberg, além de ele mesmo colocar US$ 1 milhão do próprio dinheiro na rede social. Com uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão, Breyer conseguiu 1% de participação no Facebook, o que, na abertura do IPO estimada em US$ 85 bilhões, deve aumentar a conta bancária em US$ 850 milhões. Como os outros, Breyer deve usar o dinheiro para investir cada vez mais em novas startups.

Fonte: Terra
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