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Compra do Instagram pode atrasar IPO do Facebook, diz "CNBC"

10 abr 2012 - 15h59
(atualizado às 16h58)
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O Facebook, a maior rede social do mundo, planeja fazer sua estreia em Bolsa no dia 17 de maio, mas prevê também uma segunda data para tão esperada entrada em Wall Street, uma semana depois, no dia 24, em virtude da compra do Instagram, anunciada na segunda-feira. A informação é da rede de TV americana

Compra do popular app de compartilhamento de fotos foi anunciada na segunda-feira pelo Facebook
Compra do popular app de compartilhamento de fotos foi anunciada na segunda-feira pelo Facebook
Foto: Getty Images
CNBC

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Fontes citadas pela emissora relatam que a companhia dirigida por Mark Zuckerberg quer fixar o preço final de sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) no dia 16 de maio, com o que seus títulos começariam a ser negociados um dia depois.

Devido à aquisição nesta segunda-feira do aplicativo fotográfico para celulares Instagram por US$ 1 bilhão, a Comissão da Bolsa de Valores (SEC, na sigla em inglês) dos EUA terá de analisar e autorização para operação, o que pode atrasar o IPO. Se for o caso, a rede social que interliga mais de 845 milhões de pessoas fixaria o preço de estreia na bolsa uma semana mais tarde, em 23 de maio, e começaria a cotar no dia 24.

Na semana passada, vários meios de comunicação publicaram que a rede social elegeu o mercado nova-iorquino Nasdaq, em vez da Bolsa de Nova York (NYSE), para entrar em Wall Street, onde suas ações serão cotadas sob o símbolo "FB".

O canal de informação financeira acrescenta que o Facebook dedicará dez dias à captação de investidores para seu IPO, o principal foco será o mercado nacional. Estariam previstas reuniões em Nova York, Vale do Silício e Boston, embora possa viajar à Europa para buscar mais investidores.

Nos documentos apresentados à SEC em fevereiro para iniciar os trâmites de entrada na bolsa, o Facebook revelou que tentará arrecadar US$ 5 bilhões com seu IPO, mas os analistas garantem que esse número pode chegar a US$ 10 bilhões.

EFE   
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