Fracasso com Kin corta bônus de executivo da Microsoft
1 out2010 - 09h45
(atualizado às 12h35)
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O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, não recebeu bonificação máxima no ano fiscal passado, apesar da companhia ter registrado faturamento recorde. O corte no bônus do executivo ocorreu por erros no segmento de celulares e pela empresa não ter reagido com rapidez suficiente ao iPad, da Apple.
Ballmer, 54 anos, recebeu bonificação em dinheiro de US$ 670 mil relativa ao ano fiscal encerrado em 30 de junho. O valor é igual ao seu salário, mas é apenas metade do bônus máximo, de acordo com documentos apresentados na quinta-feira.
A maior produtora de software do mundo elogiou Ballmer por elevar as vendas em 7%, para o recorde de US$ 62,5 bilhões, por medidas de corte de custos, pelo lançamento das mais recentes versões do Windows e Office e por levar adiante os esforços da empresa nos videogames e na computação em nuvem.
Mas os comentários sobre a remuneração de Ballmer na documentação anual da empresa também fazem referência ao "lançamento mal sucedido do celular Kin, perda de mercado no setor de telefonia móvel e à necessidade da empresa buscar inovação que permita tirar vantagem de novos formatos".
O Microsoft Kin, um celular dotado de recursos especiais e dirigido aos adolescentes, fracassou este ano e teve sua produção cancelada depois de menos de três meses, em função das baixas vendas. O sistema operacional Windows para celulares vem perdendo muito terreno nos últimos anos diante de iPhone, do Google Android e do BlackBerry, da Research in Motion.
A Microsoft está em quarto lugar no mercado norte-americano de sistemas operacionais para celulares inteligentes, com menos de 12% do mercado, de acordo com o grupo de pesquisa comScore. A empresa também vem atraindo atenção por não ter respondido com rapidez ao iPad, que vendeu mais de 3 milhões de unidades desde o lançamento, meses atrás. Ballmer declarou em junho que computadores tablet acionados pelo Windows serão lançados tão logo estejam prontos.
Fortuna: US$ 53 bilhões. Preferência: PC. Por quê? Cofundador da Microsoft, Bill Gates talvez seja o usuário mais famoso do PC
Foto: Getty Images
Fortuna: US$ 53,5 bilhões. Preferência : Mac. Por quê? Carlos Slim, magnata mexicano das telecomunicações, não tem um computador, mas, segundo o blog Macestein, Slim deu de presente um MacBook Air para a presidente da Argetina
Foto: AP
Fortuna: US$ 3 bilhões. Preferência: Mac. Por quê? James Jannard admitiu ser um macmaníaco desde 1994. É natural que o criador dos icônicos óculos Oakley utilize um computador igualmente icônico
Foto: Getty Images
Fortuna: US$ 5,2 bilhões. Preferência: Mac. Por quê? Pierre Omidyar, fundador do eBay, afirmou a um site de notícias do Havaí que usa um MacBook Air porque ele proporciona a força e a beleza de que ele precisa para trabalhar
Foto: Reprodução
Fortuna: US$ 28 bilhões. Preferência: Mac. Por quê? O fundador da Oracle, Larry Ellison, tem cera rivalidade com Bill Gates e é amigo pessoal de Steve Jobs. Então, é bastante provável que ele seja um usuário do Mac
Foto: AP
Fortuna US$ 14,5 bilhões. Preferência: PC. Por quê? Steve Ballmer é o CEO da Microsoft e, como demonstrado em conferências da emprega, não é lá grande fã dos produtos da Apple
Foto: Getty Images
Fortuna: US$ 2,4 bilhões. Preferência ambos. Por quê? O dono do time Dallas Mavericks de basquete Mark Cuban já postou, em seu blog, a experiência "horrível" de usar o Windows Vista, mas foi um dos primeiros a encomendar um iPad, da Apple
Foto: Reuters
Fortuna: US$ 4 bilhões. Preferência: ambos. Por quê? O bilionário Richard Branson ainda não possui sua própria marca de computadores, mas é dono da Virgin e um entusiasta tecnológico. Então o momento não é de escolher os concorrentes, e sim de aprender com eles
Foto: Reuters
Fortuna: US$ 4 bilhões. Preferência: Mac. Por quê? Mark Zuckerberg, criador do Facebook e o mais jovem a aparecer na lista, já foi fotografado diversas vezes com o que parecia ser um MacBook Pro
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