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iPhone perde para Samsung em importantes cidades na Ásia

28 jan 2013 - 18h31
(atualizado às 19h24)
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O icônico iPhone, da Apple, está perdendo um pouco de seu brilho em cidades da Ásia como Cingapura e Hong Kong, vítima de mudanças nos hábitos relacionados a dispositivos móveis e seu próprio êxisto desenfreado. Motivados por uma combinação de fadiga com o iPhone, um desejo de ser diferente e uma série de aparelhos rivais, usuários estão se voltando para outras marcas, notavelmente para aqueles produzidos pela Samsung, erodindo a fatia de mercado da Apple.

O iPhone caiu na preferência dos usuários de grandes cidades como Hong Kong
O iPhone caiu na preferência dos usuários de grandes cidades como Hong Kong
Foto: Getty Images

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Em Cingapura, os produtos da Apple eram tão dominantes em 2010 que mais aparelhos na cidade rodavam o sistema operacional iOS per capita do que em qualquer local do mundo. Mas o StatCounter, que mede o tráfego coletado ao longo de uma rede de 3 milhões de websites, calcula que a presença da Apple entre dispositivos móveis em Cingapura - iPad e iPhone - contraiu acentuadamente no ano passado.

Frente a um pico de 72% em janeiro de 2012, sua participação caiu para 50% neste mês, enquanto aparelhos Android atualmente respondem por 43% do mercado, contra 20% no mesmo período no ano passado. Em Hong Kong, aparelhos que operam o iOS, da Apple, respondem agora por 30% do total, ante cerca de 45% no ano anterior. Android responde por quase dois terços.

"A Apple ainda é considerada uma marca prestigiosa, mas há muitos outros smartphones legais, então a competição é muito mais dura", disse o presidente-executivo da Bubble Motion, baseada em Cingapura, que desenvolve um popular aplicativo de mídias sociais regionais chamado Bubbly.

Hong Kong e Cingapura costumam guiar a direção de outros mercados na Ásia.

"Cingapura e Hong Kong tendem a ser, de uma perspectiva de eletrônicos, fortes indicadores de o que será popular na Europa Ocidental e na América do Norte, além do que vai deslanchar na região", disse Jim Wagstaff, que gere uma companhia baseada em Cingapura denominada Jam Factory que desenvolve aplicativos para empresas.

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