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Kodak pode ser excluída da bolsa de NY se ações não subirem

4 jan 2012 - 09h59
(atualizado às 10h14)
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A Eastman Kodak pode ser excluída da Bolsa de Nova York caso não consiga alcançar um aumento no valor de suas ações no prazo de seis meses, no mais recente revés para a companhia, que já foi líder no segmento fotográfico e considerada como ação de primeira linha. A empresa, cujas ações caíram em mais de 80% em 2011, recebeu um alerta da Bolsa de Nova York, em que foi notificada que há mais de 30 dias consecutivos suas ações tinham cotação inferior a US$ 1.

Papéis da marca, que já foi líder no segmento de fotografia, tiveram queda de 80% em 2011
Papéis da marca, que já foi líder no segmento de fotografia, tiveram queda de 80% em 2011
Foto: Divulgação

Os papéis, que em 1997 eram cotadas na casa dos US$ 90, fecharam a US$ 0,76 na sexta-feira. A Kodak informou em comunicado que pode não ser capaz de cumprir os requisitos da Bolsa de Nova York para que suas ações continuem a ser negociadas em pregão "dados os desafios de liquidez que a companhia enfrenta e a recente experiência de mercado de nossos títulos cotados em bolsa".

A fim de manter suas ações na bolsa, a Kodak tem seis meses para obter um preço de fechamento da ordem de, pelo menos, US$ 1 dólar no último dia útil de qualquer mês, e preço médio de ao menos US$ 1 dólar nos 30 dias úteis de operação anteriores. Um porta-voz da Kodak disse não ter comentários adicionais, na terça-feira, limitando-se a confirmar o comunicado.

A gigante da fotografia contava com reservas de caixa de US$ 862 milhões no final de setembro, ou US$ 1,4 bilhão de dólares a menos que no ano anterior. Em novembro, a companhia poderia não sobreviver até o final de 2012 se não conseguisse colocar US$ 500 milhões em novos títulos de dívida ou vender patentes.

No final de dezembro, a empresa anunciou a saída de três conselheiros, entre os quais, dois representantes do fundo de capital privado KKR & Co e um professor da Universidade da Califórnia. Na época, o fato levou alguns especialistas do setor a especular sobre a possibilidade de uma concordata.

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