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Lenovo compra e diversifica para se destacar no setor de PCs

Aquisições da fabricante asiática de PCs que briga pela primeira posição no mercado incluem a brasileia CCE

23 mai 2013 - 08h28
(atualizado às 09h22)
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As ousadas aquisições da Lenovo no mercado de PCs, uma incursão no setor de dispositivos móveis e volume de dívidas relativamente baixo diferenciaram a companhia asiática de outros fabricantes de computadores pessoais em um momento em que a indústria enfrenta a maior queda nas vendas em décadas.

A Lenovo, a uma pequena distância de derrubar a Hewlett-Packard do posto de maior fabricante de PCs do mundo em vendas, publicou na quinta-feira um aumento de 90 por cento no lucro trimestral, superando as estimativas, no maior crescimento em sete trimestres.

"Eles têm sido agressivos na aquisição de vários distribuidores em diferentes regiões, como o Brasil, Europa e Japão ao longo dos últimos anos, de modo que, basicamente, isso deu a eles uma melhor distribuição, bem como ganhos na participação de mercado", disse o analista do Maybank Kim Eng Securities, Warren Lau, em Hong Kong.

A fabricante de computadores chinesa teve lucro líquido de US$ 126,9 milhões no trimestre encerrado em março, ante 66,8 milhões de dólares um ano antes, com base em cálculos da Reuters, utilizando os dados financeiros para nove meses e para o ano inteiro.

Este resultado superou as expectativas de 110 milhões dólares de lucro líquido, e foi o ritmo mais rápido de expansão desde o primeiro trimestre do ano fiscal 2011/2012, quando o crescimento dobrou.

A empresa de pesquisa IDC afirmou que as vendas globais de PCs caíram 13,9 por cento na comparação anual no primeiro trimestre, o maior declínio desde que começou a acompanhar o mercado em uma base trimestral em 1994.

A Lenovo investiu pesado nos últimos anos para fortalecer seus negócios de PCs, comprando empresas como a fabricante de eletrônicos brasileira CCE no ano passado, a alemã Medion, em 2011, e divisão de PCs da IBM, em 2005.

A série de aquisições também provocou um rumor no mercado de que a Lenovo poderia estar interessada também no negócio de servidores da IBM, bem como nos fabricantes de celulares Research In Motion e Nokia.

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