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Microsoft vai reformular divisão de celulares e Xbox, diz jornal

25 mai 2010 - 09h46
(atualizado às 11h51)
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A Microsoft deve reformular a gestão de sua divisão que se concentra em celulares, consoles de videogame e outros produtos de consumo, informou o Wall Street Journal na segunda-feira, citando pessoas familiarizadas com a questão.

A maior produtora mundial de software, facilmente superada pelo iPhone, da Apple, e pelo sistema operacional Android, do Google, no crescente mercado de celulares inteligentes, pode anunciar as mudanças em sua divisão de entretenimento e aparelhos nesta semana, de acordo com o jornal. A Microsoft se recusou a comentar o assunto.

J. Allard, vice-presidente de tecnologia da divisão - veterano há 15 anos na Microsoft que comandou o desenvolvimento do sistema de videogame GameBox e do tocador de música Zune -, deve deixar a companhia depois da recente decisão da empresa de abandonar o computador tablet experimental Courier, um projeto que ele comandava, conforme o jornal.

A reorganização irá além da partida de Allard, afirmou a publicação, sem acrescentar detalhes.

Isso pode significar uma mudança nas funções de Robbie Bach, que comanda a divisão de entretenimento e aparelhos desde que esta foi criada, em 2005. Bach, há 22 anos na Microsoft, foi responsável pelo lançamento do Xbox, em 2001.

A reformulação no comando da divisão deve acontecer antes que a Microsoft apresente seu novo sistema de controle para o Xbox - chamado Natal, que permite jogar sem o uso das mãos - durante a conferência de videogames E3, em meados de junho.

A divisão de entretenimento e aparelhos é a quarta maior entre as cinco unidades operacionais da empresa - atrás das divisões Windows, Office e de servidores -, e deve registrar mais de US$ 8 bilhões em receita no atual ano fiscal, que se encerra em 30 de junho.

No trimestre passado, ela contribuiu com 11% das vendas gerais da Microsoft, e com 3% de seu lucro operacional. A unidade desenvolveu o sistema de videogame Xbox, que conquistou grande sucesso, mas até agora não conseguiu causar impacto com o tocador digital de música Zune, e vem perdendo terreno no segmento móvel e de celulares inteligentes.

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