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Nokia Siemens vai fechar unidade de serviços, dizem fontes

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FRANKFURT/HELSINQUE, 4 Dez (Reuters) - A divisão de serviços da Nokia Siemens será fechada, tendo em vista que um contrato essencial com a Deutsche Telekom não será prorrogado, disseram nesta terça-feira duas pessoas familiarizadas com o assunto.

Uma das fontes disse que o fechamento, a ser realizado em 2013, será anunciado na quarta-feira em uma reunião entre os dirigentes e os funcionários em Kassel, na Alemanha.

A Nokia Siemens Services, que fatura quase 100 milhões de euros (130,7 milhões de dólares) por ano e emprega cerca de mil pessoas, faz manutenção de redes de telefonia e foi vendida pela Deutsche Telekom à Nokia Siemens cinco anos atrás.

No momento da venda, as duas companhias fecharam contrato de cinco anos e 300 milhões de euros para a prestação de serviços pela Nokia Siemans, que também serve à Vodafone. O contrato não será prorrogado, disse um fonte.

O jornal alemão Sueddeutsche Zeitung foi o primeiro a noticiar o fechamento da unidade. Mike Doeding, representante do sindicato Verdi, informou que uma reunião para informar os trabalhadores sobre os planos da empresa estava marcada para a quarta-feira.

"Se eles decidirem fechar a unidade será inaceitável", disse Doeding.

A Nokia Siemens se recusou a comentar o assunto, e a Deutsche Telekom declarou que cabia à outra parte se posicionar.

A Nokia Siemens, joint venture igualitária entre a Nokia e a Siemens, está reduzindo custos e planeja demitir 25 por cento de seus funcionários e vender linhas de produtos, para se concentrar na banda larga móvel. Tinha 60,6 mil funcionários no fim do terceiro trimestre.

O mercado de equipamento para telecomunicações está passando por um momento complicado, com forte concorrência das chinesas Huawei e ZTE, pois as grandes operadoras de estão adiando investimentos. A francesa Alcatel-Lucent também está cortando custos.

Na segunda-feira, a Nokia Siemens anunciou a venda da divisão de fibra óptica à Marlin Equity Partners, o que resultará na transferência de 1,9 mil funcionários, principalmente na Alemanha e Portugal.

(Por Harro ten Wolde, Maria Sheahant, Tarmo Virki e Terhi Kinnunen)

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