Projeto Start-up Brasil anuncia 56 empresas selecionadas

O projeto Start-Up Brasil, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, anunciou nesta segunda-feira as 56 empresas selecionadas para o programa de aceleração. Ao todo, foram analisadas 672 inscrições de iniciativas brasileiras e outras 236 estrangeiras. As startups selecionadas são 45 verde-amarelas e 11 internacionais.

A equipe de seleção foi composta por representantes do mercado, da academia e do governo. Os projetos selecionados irão trabalhar em conjunto com nove aceleradoras habilitadas em todo o País.

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"A criação de ambientes compostos de empresas aceleradoras e empresas aceleradas é uma exigência do Brasil inovador que estamos construindo, com governo e sociedade", afirmou Marco Antonio Raupp, ministro titular do MCTI, que não esteve presente ao evento de anúncio dos selecionados. "Esse ambiente vai possibilitar que tenhamos inovações em tempos mais breves e será fundamental para o amplo sucesso das empresas startups do setor de TI, o que depende tanto de aspectos relacionados ao desenvolvimento tecnológico como de gestão e de capacidade de se dar bem no mercado", explicou.

O secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida, endossou que o programa pretende "criar um ambiente competitivo e inovador para ideias vindas das universidades, para projetos vindos de empreendedores e para investidores em busca de produtos e serviços de sucesso".

O responsável operacional pelo Start-Up Brasil, Felipe Matos, classifica o Start-Up Brasil como "programa inovador", pela parceria entre governo e iniciativa privada. "De um lado, o governo financia o custo mais importante para uma startup, que são as pessoas, e de outro, as aceleradoras oferecem o suporte de gestão e a inserção no mercado. Esse é o principal diferencial do programa, pois mais que dinheiro, oferece contatos, capacitação e mentorias em gestão, além de relacionamento e acesso a um networking de empresas e investidores", detalhou.

Sobre as startups, Matos enumerou projetos nas áreas de educação, saúde, logística, turismo e energia. Para o chefe de operações do programa, as propostas estão "alinhadas com áreas que consideradas estratégicas para o desenvolvimento do setor de TICs no País".

Confira a lista dos projetos seleciondos: