PUBLICIDADE

TV a cabo deve recuperar terreno, diz ABTA

25 jul 2012 - 12h57
(atualizado às 13h46)
Compartilhar

A TV por assinatura via cabo deverá recuperar terreno no setor de TV paga, com as liberações de licenças pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse o presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). "Cabo vai recuperar um pouco do terreno perdido", afirmou Alexandre Annenberg, a jornalistas nesta terça-feira.

Segundo ele, a tecnologia de TV a cabo está disponível em apenas 258 municípios brasileiros, e há 12 anos que a Anatel não concede novas licenças para esta tecnologia.

"Há espaço grande para contínuo crescimento (da TV por assinatura) e espero que esse espaço seja preenchido nos próximos meses com a liberação de licenças pela Anatel."

Em março, após aprovar o novo regulamento para o setor de TV paga, a agência reguladora informou que reabriria o processo de emissão de outorgas para novos serviços de venda de TV por assinatura via cabo, que estava fechado desde 2003.

Na véspera, a Anatel informou que a participação dos serviços prestados via satélite (MTH) atingiu 58,1% da base em junho e a dos serviços a cabo alcançou 40,6% dos assinantes.

No mês passado, setor de TV por assinatura cresceu 30,85 por cento em junho, na comparação anual, para 14,5 milhões de domicílios com esse serviço. Em relação a maio, o aumento foi de 1,68%.

A ABTA acredita que o número de assinantes de TV paga, considerando todas as tecnologias disponíveis, chegará a 16 milhões no fim deste ano, e 35 milhões em 2017.

Atendimento

Sobre as reclamações do consumidor sobre qualidade, Annenberg afirmou que o setor de TV paga não corre o risco de ter sanções como as adotadas pela Anatel na semana passada contra operadoras de telefonia móvel.

"Diria que tivemos uma curva de aprendizado que permite dizer que o serviço está num nível aceitável... estamos investindo."

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade