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Microsoft: campanhas para software livre são "propaganda"

17 set 2010 - 08h54
(atualizado às 11h52)
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O presidente da Microsoft para a América Latina, Hernán Rincón, incentivou as autoridades da região a deixarem o desenvolvimento de softwares em mãos privadas e chamou de "propaganda" as campanhas de IBM, Google e Oracle a favor do "código aberto".

O diretor colombiano assegurou que, embora "respeite" as decisões dos Governos, "deveriam se dedicar a melhorar a vida do cidadão" e não à informática, disse fazendo referência à popularização no Brasil de programas de "código aberto" impulsionada pelo setor público.

"O único problema é que, quando é desenvolvido baseado em 'software livre', é necessário fazer produtos gratuitos e é muito difícil tramitar uma empresa dessa forma", explicou Rincón em um encontro com jornalistas latinos, nesta quinta-feira, na sede da Microsoft em Seattle, com pretexto do lançamento da versão beta do Internet Explorer 9.

O executivo, no entanto, reconheceu as virtudes do "código aberto" com o qual convivem "sem problemas".

"O mundo se movimenta pela inovação", indicou Rincón, que assegurou que a Microsoft "continuará investindo fortemente na América Latina no futuro", ao mesmo tempo que ironizou o interesse de seus concorrentes em apelar para o "software livre".

Rincón destacou o impacto econômico da Microsoft na América Latina onde, segundo um estudo realizado em 2009 pela companhia de análise International Data Corp (IDC), para cada dólar ingressado pelo gigante tecnológico na região, as companhias associadas a sua tecnologia ganharam uma média de US$ 12.

"Vemos muitas oportunidades na América Latina", disse Rincón, além de assinalar que a demanda de TI na região se multiplicou durante os últimos anos. "Este ano, serão vendidos entre computadores e telefones celulares mais de 50 milhões de aparelhos novos. Isso é genial para todos", assegurou.

Segundo seus dados, atualmente há 500 milhões de pessoas na América Latina que possuem um telefone celular, dez vezes mais que em 2005, e a acessibilidade aos serviços da internet melhorou consideravelmente em cinco anos graças ao investimento das companhias de telecomunicações em redes 3G.

EFE   
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