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AOL encarrega Bank of America de estudar fusão com Yahoo

9 nov 2010 - 11h43
(atualizado às 12h41)
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A AOL encarregou o Bank of America de estudar opções estratégicas, entre as quais uma possível fusão com o Yahoo, de acordo com fontes citadas pela Reuters. O banco de investimento Allen & Co., focado em mídia e entretenimento, também está assessorando a AOL quanto a suas opções, afirmou uma das pessoas ouvidas.

A ideia de combinar AOL e Yahoo ainda está em seu estágio inicial de consideração e pode não se materializar. Mas um negócio com o Yahoo é atraente para Tim Armstrong, presidente-executivo da AOL, que acredita ser capaz de fazer um melhor trabalho dirigindo a companhia combinada, disseram as fontes.

"Primeiro é preciso abordar o Yahoo e ainda não estamos nem perto do momento de fazê-lo", explicou uma das fontes. Carol Bartz, presidente-executiva do Yahoo, conversa regularmente com presidentes-executivos de outras empresas, mas uma pessoa próxima à companhia disse que de maneira alguma isso representa sugestão de que conduz discussões sobre possíveis transações com qualquer um deles.

A fonte informou que o Yahoo não está fazendo ou solicitando propostas. Conseguir uma fusão entre AOL e Yahoo em base de troca de ações seria um grande desafio. Grupos de private equity como o Silver Lake, TPG Capital, Madison Dearborn Partners e KKR abordaram a AOL anteriormente para estudar a possibilidade de uma tomada de controle do Yahoo, mas as fontes dizem que o interesse das empresas de private equity esfriou nas últimas semanas.

O Bank of America preferiu não comentar o assunto. Não foi possível contatar representantes do Allen & Co. para se pronunciarem a respeito. A contratação do Bank of America pela AOL foi reportada inicialmente pelo blog de tecnologia AllThingsD.com.

A atual estrutura que está sendo considerada para a transação exigiria que o Yahoo cedesse sua participação no grupo chinês Alibaba aos seus acionistas ou permitisse que a parte chinesa do Alibaba a adquirisse, segundo uma das fontes. Carol disse à Reuters em setembro que o Yahoo havia recusado ofertas da Alibaba pela recompra da participação, avaliada em até US$ 11 bilhões.

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