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Ativistas online atacam companhias em defesa de Assange

7 dez 2010 - 19h33
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De acordo com o PandaLabs, laboratório anti-malware da Panda Security, um grupo anônimo é responsável por uma série de ataques em defesa de Julian Assange, fundador do WikiLeaks que foi preso nesta terça-feira em Londres. O grupo afirma não possuir nenhuma ligação com o site ou com Assange, mas o apoia porque "ambos defendem os mesmos princípios: a transparência e a anti-censura.

Até agora, o laboratório já registrou três ataques. Os dois primeiros atingiram o PayPal e seu blog, em razão da suspensão das doações para o WikiLeaks. O ataque resultou em cerca de 8 horas de paralisação do sistema de pagamento. A terceira investida afetou o banco PostFinance.ch, pelo congelamento da conta de Assange, e resultou em 11 horas de inatividade.

"Julian Assange desafia tudo. Ele despreza e combate a censura constantemente, é provavelmente o troll de maior sucesso internacional de todos os tempos e não tem medo de nada (nem mesmo do governo dos EUA)", afirma o manifesto do SGAE, sigla que denomina o grupo.

Usuários do banco estão solicitando à organização que interrompa as ações da "Operação Payback", como é chamada a iniciativa do grupo, que já atingiu os sites ligados à RIAA e a MPAA, as associações norte-americanas que comandam o cinema e a música, respectivamente. Os pedidos no Twitter solicitam a parada dos ataques ao sistema do banco "por pelo menos 10 minutos", para que os clientes possam utilizar os serviços online da instituição.

Durante a cyberguerra, o SGAE também teve seu site atacado na segunda-feira. No entanto, eles planejam seguir apoiando Assange e atacando companhias que tentarem silenciar o WikiLeaks. O Twitter já foi ameaçado por, supostamente, ter censurado as discussões sobre o assunto com a tag #wikileaks.

Fonte: Redação Terra
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