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Especialista testa novo notebook Chrome Cr-48 do Google

18 dez 2010 - 08h46
(atualizado às 16h45)
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Há algumas semanas, o Google anunciou o lançamento do primeiro notebook com o sistema operacional Chrome. O jornalista especializado em tecnologia do site Huffington Post, Larry Magid, testou em primeira mão o aparelho e, como poucas vezes em sua carreira, disse que se surpreendou com o resultado.

Para especialista, o desempenho supreende, mas não deve virar febre no mundo
Para especialista, o desempenho supreende, mas não deve virar febre no mundo
Foto: Divulgação

Para ele, o grande diferencial da máquina é a facilidade do seu uso quando comparada com notebooks similares. "Normalmente, eu me dou um dia ou um pouco mais para ajustar a máquina, instalar todos os softwares e fazer o computador funcionar direito. Demora mais ainda se eu uso uma máquina com um sistema operacional com o qual nunca trabalhei (...) Com o Cr-48, não levei nem três minutos para configurar o notebook completamente", comentou.

Segundo Magid, a facilidade se deu porque, diferente dos outros sistemas operacionais conhecidos, o Chrome OS usa a web como base. Logo, se o usuário tem uma conta no Google e usa o browser Chrome, há quase nada para ser configurado.

Dois destaques do notebook, para o jornalista, são o teclado e o trackpad. "Ambas as funções são excelentes. Eu não sei como os modelos para venda serão, mas estou feliz por este ter um teclado aparentemente maior que os similares. O que é estranho, no entanto, é que não existe a tecla Caps Lock. Há, no lugar, uma tecla para se iniciar uma pesquisa rápida no Google", falou.

Quanto à conectividade, o jornalista usou a mesma rede Wi-Fi para testar o Cr-48 em comparação com o notebook Lenovo X300. O resultado, de acordo com Magid, foi que, enquanto a máquina do Google liga e volta da função "dormir" muito mais rápido, o Lenovo carrega páginas da web com maior velocidade.

O modelo testado por Magid nunca estará nas lojas. Ele faz parte de um grupo de 60 mil laptops feitos especialmente para teste da imprensa, de fabricantes de peças para computador, de agências do governo ou de qualquer usuário que se inscrever pelo endereço http://google.com/chromenotebook e apresentar um projeto de um programa-piloto baseado no Chrome OS.

Ao final, Magid conclui que, embora seja bom conviver com outras alternativas viáveis de sistemas operacionais de empresas além da Microsoft e da Apple, ele não tem certeza se o novo Chrome OS irá virar "mania" no mundo. "Diferentemente do que aconteceu quando testei o iPad, eu não me apaixonei pela máquina. O sistema é útil, mas não é divertido e não roda a maior parte dos aplicativos dos quais eu dependo", acrescentou.

O artigo original (em inglês) pode ser lido pelo atalho http://huff.to/eWbaS5.

Fonte: Redação Terra
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