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Zuckerberg viaja à China, país onde o Facebook é bloqueado

20 dez 2010 - 17h41
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O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, está viajando pela China, país onde vive a família da sua noiva, Priscilla Chan. Zuckerberg também visitou a sede da Baidu, o buscador mais popular do país asiático, segundo fontes da empresa chinesa.

Zuckerberg visitou escritórios da Baidu, maior buscador da China, durante viagem ao país
Zuckerberg visitou escritórios da Baidu, maior buscador da China, durante viagem ao país
Foto: AP

O departamento de comunicações internacionais destacou que se tratava de uma "visita privada" do executivo, eleito na semana passada Personalidade do Ano pela revista Time, e afirmou que Zuckerberg comeu com o presidente da Baidu, Robin Li, de quem é amigo.

Pouco depois da visita, usuários chineses postaram em microblogs e fóruns da internet fotos supostamente tiradas durante a estadia de Zuckerberg nos escritórias da Baidu, o que levantou rumores de uma possível futura cooperação entre o buscador chinês e o Facebook, que há um ano está bloqueado no país.

Um dos responsáveis pelas relações públicas da Baidu, o empresários e jornalista Kaiser Kuo, chamou de "muito exagerados" os rumores de que a empresa vá comprar a rede social, e afirmou que Zuckerberg e o presidente da companhia são bon amigos há muito tempo. Por outro lado, Kuo reconheceu que o interesse de Zuckerberg na China é "amplamente conhecido", já que a China é o mercado que reúne a maior comunidade de internautas do planeta (mais de 420 milhões).

O Facebook está bloqueado na China desde o primeiro semestre de 2009, quando as autoridades chinesas aumentaram o controle de populares sites com participação interativa na rede, junto com YouTube e Twitter, coincidindo com momentos sensíveis, como o 50º aniversário do exílio de Dalai Lama e as revoltas uigares em Urumqi.

Apesar disso, alguns internautas ainda acessam a rede social, graças ao uso de ferramentas como os servidores VPN, que permitem ocultar o direcionamento IP e navegar como se o usuário estivesse fora da China.

Zuckerberg começou a estudar mandarim no começo do seu relacionamento com Priscilla, uma estudante de Medicina de Boston cuja família é de origem chinesa e que aproveitará a viagem para visitar alguns parentes, segundo a imprensa especializada.

O fato de Zuckerberg namorar uma mulher de etnia chinesa aumentou a popularidade do jovem no país este ano, embora os internautas chineses prefiram outras redes sociais que "copiam" a ideia do Facebook, como Renren e Xiaonei, com dezenas de milhões de usuários. Baidu, por sua vez, é o buscador mais usado na China, superando inclusive o Google, com 60% do mercado.

EFE   
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