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Israel vê ciberguerra como alternativa à guerra armada

3 fev 2011 - 18h06
(atualizado às 18h30)
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A ciberguerra, como a deslanchada contra o Irã no ano passado, garante a países mais avançados uma alternativa à guerra "feia" das forças militares, que inclui um alto custo moral, afirmou uma autoridade de alto escalão de Israel nesta quinta-feira.

"A guerra é uma coisa feia, muito feia", disse o vice-primeiro-ministro do país, Dan Meridor, a diplomatas e jornalistas na sede do Centro de Assuntos Públicos de Jerusalém. "Em tempos modernos, a guerra está sempre na televisão... as pessoas veem isso e não suportam. Há limites. Há um preço a pagar".

Ele acrescentou: "Por ser difícil, procuramos outras formas. Uma dessas outras formas é a comunidade de inteligência, com todo o mundo buscando fazer coisas que não tenham aparência feia, que não matem as pessoas". Ele se recusou a comentar o worm Stuxnet, encontrado em redes iranianas no ano passado, mas seus comentários reforçaram o ceticismo de Israel de agir em ameaças veladas usando a força abertamente contra o programa nuclear de seu rival.

Nos últimos dois anos, autoridades israelenses discretamente revelaram sua capacidade para a ciberguerra, que afirmam ser central para sua estratégia de defesa. Também sugerem ser responsáveis pelas campanhas de sabotagem que atrasaram os projetos de enriquecimento de urânio e de mísseis do Irã, que Israel vê como ameaças em potencial.

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