Google muda algoritmo para recompensar 'sites de qualidade'
25 fev2011 - 11h50
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O Google anunciou uma mudança importante no seu algoritmo de buscas, que vai alterar 11,8% dos resultados do site. A alteração muda a classificação dos sites nos resultados do buscador, colocando mais para baixo no ranking sites de "baixa qualidade", com baixo valor agredado, que copiam conteúdo de outros sites ou que não são muito úteis para os usuários, informou a empresa em seu blog oficial.
Da mesma forma, a reforma no motor de buscas coloca em evidência nos resultados sites com conteúdo original. "É importante para os sites de alta qualidade que eles sejam recompensados, e é exatamente isso que essa mudança proporciona", diz o comunicado da empresa.
O Google também afirmou que essa alteração não usou informações pessoais de usuários da extensão do Chrome lançada na semana passada e que permite que os internautas bloqueiem resultados que os incomodem na busca. No entanto, a companhia disse que comparou esses dados com as mudanças feitas e que as "preferências que os usuários da extensão expressaram estão bem representados". Segundo a empresa, 84% dos domínios mais bloqueados pelos usuários nessa extensão foram atingidos pela mudança no algoritmo. Por enquanto, essa alteração foi lançada somente nos Estados Unidos.
A mudança veio depois do Google punir duas empresas nas últimas duas semanas por usarem artifícios para que seus sites subissem no ranking das buscas, o que vai contra a política da companhia.
O Twitter nasceu da Odeo, uma companhia de serviço de podcasting fundado por Evan Williams, ex-funcionário do Google
Foto: AFP
Evan Williams é atualmente CEO do Twitter, cujo valor no mercado é estimado em US$ 4 bilhões
Foto: AFP
Justin Rosestein saiu do Google para ir para o Facebook. Em 2007, ele se demitiu e se juntou ao cofundador do Facebook, Dustin Moskovitz, para fundar a Asana, uma empresa especializada na construção colaborativa de softwares.
Foto: Reprodução
O Cuil é uma startup de buscas e pesquisas online, criada por ex-funcionários do Google para concorrer com o próprio Google. Em 2011, o serviço não existe mais
Foto: Reprodução
Dennis Crowley fundou, dentro do Google, um serviço chamado de Dodgeball. Em 2005, a empresa extinguiu o serviço, Dennis se demitiu e criou uma startup idêntica ao Dodgeball, com o nome de Foursquare
Foto: Getty Images
A startup Weatherbill se diferencia das demais originadas do Google por ter foco no seguro contra danos causados pelo mau tempo. A empresa foi fundada por três ex-funcionários do Google
Foto: Reprodução
O Foursquare é, hoje, uma das grandes forças das mídias sociais e possui valor de mercado avaliado em cerca de US$ 100 milhões
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A startup fundada por Paul Buchheit tinha a intenção de competir diretamente com o Twitter. O serviço, porém, foi comprado pelo Facebook pelo valor de US$ 50 milhões
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O Google foi fundado em 1998, tem Eric Smith como CEO da empresa e, desde então, tem gerado uma série de startups fundadas por ex-funcionários da empresa
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O Google inclusive possui um espaço dentro da própria empresa para a elaboração de novas ideias e experimentos por funcionaários, chamado Google Labs
Foto: AFP
Jack Levin deixou o Google para fundar o site de hospedagem de imagens, Image Shack. Hoje, a startup possui centenas de milhões de pageviews e gera lucro de milhões de dólares
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Kevin Systrom trabalhou durante três anos no Google, passou pela Odeo - a empresa que deu origem ao Twitter - e fundou o Instagram, um aplicativo para postagem de fotos via iPhone
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O Ooyala é uma empresa de compartilhamento de vídeos similar ao YouTube e fundada por três ex-funcionários do Google
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A Factual, uma startup de organização de dados, foi fundada por Gil Elbanz, que trabalhou durante três anos e meio no Google. O primeiro projeto dele, o Applied Semantics, foi comprado pelo Google em 2003