Robôs de resgate ajudam Japão após tragédia; conheça os principais
15 mar2011 - 11h10
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Em meio ao terremoto e ao tsunami que atingiram o Japão na última semana, levando milhares de habitantes à morte, a tecnologia de ponta tem ajudado o país a procurar sobreviventes e a tentar diminuir os danos causados. Neste contexto, o papel dos robôs de resgate, necessários em um local em que desastres naturais acontem com frequência, é essencial.
Segundo o site Popsci, o avanço da robótica no país talvez tenha exatamente a ver com a necessidade e com a importância que os robôs possuem em casos de tragédias naturais. O Japão está situado sobre o encontro de duas placas tectônicas - o que torna a região propícia ao acontecimento de terremotos e ativações vulcânicas. O site ainda aponta que, coincidentemente, a segunda parte do planeta com maior desenvolvimento em robótica também se trata de uma área bastante afetada sismologicamente - a Califórnia, nos EUA.
Confira na galeria na aba desta matéria os robôs mais importantes para o Japão.
O robô sensor de respiração - este robô consegue abrir portas e entregar alimentos a vítimas. Mas sua principal função é conseguir detectar a respiração e o calor humano em meio a destroços
Foto: AFP
RoboCue - especializado em resgate de pessoas em locais sensíveis, principalmente por causa de bombas. Ele possui sensores ultrassônicos, câmeras infravermelhas e cilindro de oxigênio. Ele é usado pelo departamento dos bombeiros de Tóquio
Foto: PopSci / Reprodução
A cobra-robô - a criação é de um dos maiores pesquisadores de robótica do Japão - Satoshi Tadokoro. Ela possui cerca de 8m de comprimento. A especialidade do robô é dobrar cantos agudos e subir lugares inclinados, além de possui câmera nos olhos
Foto: Acroname / Divulgação
O robô 'skatista' - desenvolvido pelo professor Shigeo Hirose, do Instituto de Tecnologia de Tóquio, o robô 'skatista' é especialista em andar por terrenos não-planos por ter as pernas contráteis
Foto: University of Warwick / Reprodução
O robô Kinect - criado por estudantes da Universidade de Warwick, o robô usa um Kinect como principal sensor para criar um mapa 3D para o rastreamento de vítimas em locais arriscados
Foto: University of Warwick / Reprodução
O robô humanóide - com o nome de BEAR - Robô de Assistência à Extradição em Campo Aberto), o robô foi criado pela empresa norte-americana Vecna Robotics e é mais forte e mais resistente que um humano.
Foto: Vecna Robotics / Divulgação
O robô-barata - desenvolvido pela UC Berkeley, o robô-barata custa menos de um US$ 1 por unidade e é equipado com câmeras de celular e Wi-Fi. O grande diferencial é a rapidez do movimento - cerca de 2 m por segundo - , sem contar que possui um corpo dificilmente destrutível.
Foto: UC Berkeley / Reprodução
O robô rastejador - a especialidade deste robô é de resgatar e transportar pessoas por terrenos sensíveis, como em meio a destroços. Ele consegue carregar uma pessoa de até aproximadamente 110 kg. O robô também pode medir o fluxo de sangue da vítima, assim como outros sinais vitais.