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Zuckerberg vence executivo que quer 84% do Facebook

28 mar 2011 - 19h08
(atualizado às 19h47)
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Um juiz de Nova York negou o pedido do executivo Paul Ceglia, que pede na Justiça 84% do Facebook, para que seu caso contra Zuckerberg fosse julgado em um tribunal estatal e não federal.

Juiz entede que Zuckerberg vive na Califórnia e negou pedido para que processo corra em Nova York
Juiz entede que Zuckerberg vive na Califórnia e negou pedido para que processo corra em Nova York
Foto: AP

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, vive na Califórnia e não em Nova York, definiu o juiz Richard Arcara, de Buffalo, Nova York. Ceglia, de Wellsville, Nova York, processou Zuckerberg em junho do ano passado, afirmando que um contrato com o criador da rede social para desenvolver um site lhe dava direito a uma fatia de 84% no Facebook. O processo sobre o contrato de 2003 ainda está em andamento no tribunal federal de Buffalo, mas será preciso anexar uma outra reclamação em duas semanas, afirmou o juiz por escrito.

O executivo alega que assinou um contrato com Zuckerberg em 2003 no valor de US$ 1 mil, além de 50% da empresa de redes sociais e um adicional de 1% por dia, a partir de 1º de janeiro de 2004, até que o trabalho de desenvolvimento do site estivesse concluído, segundo o Huffington Post. No entanto, o contrato de 2003 é anterior à criação do Facebook, quando Zuckerberg trabalhava em uma rede social chamada Facemash.

Tribunais federais julgam casos entre habitantes de estados diferentes quando as reivindicações envolvem valores acima de US$ 75 mil. Advogados de Zuckerberg e do Facebook argumentaram que Palo Alto, na Califórnia, é sua residência permanente, e solicitaram que o juiz negue o pedido de Ceglia de levar o caso a um tribunal de Allegany County, em Nova York. A justificativa para mover o caso foi baseada em argumentos elencados por Zuckerberg em um processo anterior, que afirmava que o Facebook tinha origem em Massachusetts.

O advogado de Ceglia não estava imediatamente disponível para comentar a decisão. O Facebook recebeu bem a resolução e repetiu acreditar que o processo é fraudulento.

Com informações da agência Reuters.

Fonte: Terra
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