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UE: Microsoft vai processar Google por violar livre concorrência

31 mar 2011 - 08h06
(atualizado às 08h40)
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A Microsoft anunciou nesta quarta-feira que pretende processar o Google na Comissão Europeia por práticas contra as leis de concorrência do bloco europeu, ao considerar que a empresa rival discrimina e impede a possibilidade de inovação dos concorrentes.

A Comissão já investiga a Google por práticas monopolísticas e de discriminação contra os concorrentes
A Comissão já investiga a Google por práticas monopolísticas e de discriminação contra os concorrentes
Foto: AP

Em um blog corporativo, a Microsoft indicou que "vai apresentar uma denúncia formal na Comissão Europeia" como parte da investigação que o órgão da UE tem aberta para apurar se o Google violou a lei europeia de concorrência. Atualmente, a Comissão já investiga a empresa por práticas monopolísticas e de discriminação contra os concorrentes.

Os responsáveis da Microsoft reconheceram que o Google deve continuar livre para inovar, mas se disseram preocupados com o fato de a companhia supostamente permitir "práticas que restrinjam a outros a possibilidade de inovar e oferecer alternativas competitivas". Nesse contexto, a Microsoft ressaltou que o Google tem uma cota de 95% do mercado de buscas na internet europeia, um número que contrasta com a fatia da Microsoft nos Estados Unidos, onde esta domina um quarto das buscas, seja diretamente por seu buscador Bing ou por seu acordo com o Yahoo.

A denúncia da Microsoft se baseia no modelo de ações usado pelo Google para reforçar sua "posição dominante nos mercados das buscas na internet e de buscas e publicidade, em detrimento dos consumidores europeus". Segundo a Microsoft, o gigante das buscas construiu seu negócio sobre a indexação e apresentação de fragmentos do conteúdo do site de outras organizações e, assim, teria "isolado" o acesso a certos dados e conteúdos que os concorrentes precisam para oferecer os resultados das buscas dos consumidores e, dessa forma, atrair anunciantes.

Como exemplo, a Microsoft indicou que o Google comprou o YouTube em 2006 e que, desde então, nenhum outro buscador pode competir na busca de vídeos deste site.

EFE   
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