Hacker do iPhone é fã da Apple e considera Android 'o inimigo'
3 ago2011 - 14h47
(atualizado às 15h08)
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Quem se interessa por jailbreaks de iOS (programas desenvolvidos por hackers para liberar dispositivos para serem usados em qualquer operadora e com aplicativos não-oficiais) já deve ter ouvido falar desse nome: Comex, o gênio que está por trás do site JailbreakMe 3.0. Uma das figuras mais famosas da comunidade jailbreak não tinha nenhuma informação relevante conhecida do grande público. Pelo menos não até ele finalmente conceder sua primeira entrevista.
Comex não está em busca de dinheiro: seu site é gratuito, embora aceite doações. Ele não critica a Apple por querer controlar o que os usuários podem instalar em seus dispositivos, se considera um fanboy da empresa de Steve Jobs e classifica o Android como "o inimigo".
Quem conseguiu arrancar algumas informações do garoto de 19 anos foi o site da revista Forbes. A matéria revela que seu nome verdadeiro é Nicholas Allegra. Ele mora com seus pais em Chappaqua, Nova York, e esteve de licença da Brown University desde o inverno passado, à procura de um estágio.
Os feitos de Comex surpreenderam hackers conhecidos quando o JailbreakMe chegou à incrível marca de mais de 2 milhões de downloads. "Não achava que alguém poderia fazer o que o Comex faz em anos", disse Charlie Miller, um ex-analista da Agência de Segurança Nacional e o primeiro a hackear um iPhone, em 2007. "Agora, foi feito por um jovem que nunca ouvimos falar. Ele me pegou de surpresa", completou.
Ele também contou à Forbes que em seu tempo livre gosta de desvendar códigos dos iOS da Apple, o que, para ele, não é "nada muito difícil". O estudante aprendeu a programar com apenas nove anos, pegando dicas de fóruns na internet. "Quando tive um computador nas aulas de ciência no ensino médio, eu já sabia tudo", contou. "Eu não segui o mesmo caminho do resto da comunidade de segurança. Então, para eles, eu apareci de repente", explica.
Na capital de Minas Gerais, apenas 20 jovens aderiram ao movimento, no início da tarde, para pedir mais "liberdade de expressão"
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra
Em Belo Horizonte, uma passeata da comunidade espanhola para celebrar o dia da Nossa Senhora do Rocío ofuscou a manifestação dos hackers
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra
A passeata organizada pelos hackers do grupo LulzSec não conseguiu mobilizar um grande número de pessoas. Esta imagem é de Curitiba, onde a chuva forte frustrou a passeata
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Em Curitiba, o protesto reuniu cerca de 40 pessoas nas escadarias do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, na praça Santos Andrade
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Os manifestantes, embora poucos, também protestaram contra a corrupção dos políticos brasileiros
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra
Usando máscaras, os manifestantes criticaram os políticos e pediram mais liberdade. "Eles querem seu dinheiro, nós queremos liberdade", dizia um dos cartazes
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
Em Porto Alegre, apesar da chuva e do frio, alguns manifestantes se reuniram no parque da Redenção
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
A Brigada Militar esteve presente durante a manifestação em Porto Alegre
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
Na capital gaúcha, a chuva e o frio intenso não impediram que alguns jovens se reunissem no parque da Redenção
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
Apoiadores de hackers fazem passeata em São Paulo
Foto: Cris Faga / vc repórter
Manifestantes usaram máscaras durante o protesto
Foto: Cris Faga / vc repórter
Apoiadores de movimentos hacker levaram cartazes com frases de protesto
Foto: Cris Faga / vc repórter
Um dos cartazes dizia: "Mídia, fabricação do esquecimento"
Foto: Cris Faga / vc repórter
Manifestantes também pediram o fim da corrupção
Foto: Cris Faga / vc repórter
Prostesto que aconteceu na capital paulista teve tom político