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Intel cria fundo de US$ 300 mi e prevê ultrabooks a US$ 999

11 ago 2011 - 12h15
(atualizado às 16h45)
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A Intel, maior fabricante de chips do mundo, disse que as fabricantes de computadores Lenovo, Asustek e Acer lançarão uma nova categoria de notebooks no terceiro ou quarto trimestres, e antecipa que os preços desses aparelhos serão inferiores a 999 dólares já no último trimestre do ano. A Intel Capital, divisão mundial de investimentos da companhia, criará um fundo de 300 milhões de dólares para investir em empresas que estão criando tecnologias de hardware e software para a nova categoria de computadores pessoais (PCs) conhecidos como ultrabooks.

Intel criou fundo de US$ 300 milhões para incentivar a produção de ultrabooks
Intel criou fundo de US$ 300 milhões para incentivar a produção de ultrabooks
Foto: AP

Os ultrabooks, lançados pela Intel no final de maio, terão peso leve e oferecerão processadores de alto desempenho. A Intel antecipa que responderão por 40 por cento das vendas de laptops aos consumidores até o final do ano que vem. "Estamos trabalhando com muito afinco para colocar os ultrabooks no mercado convencional... os preços cairão com o tempo", disse Erik Reid, diretor da divisão de plataformas móveis no grupo de computadores pessoais da Intel, em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira em Taipei.

Reid disse que os ultrabooks também terão por foco o mercado empresarial, e a Intel está trabalhando com parceiros como a Dell e a Hewlett-Packard a fim de lançar modelos para esse segmento. Mas a transição em geral acontece primeiro no mercado ao consumidor, disse Reid. A companhia busca tornar os laptops mais atraentes para os consumidores, que cada vez mais se deixam cativar pelo iPad, da Apple, e outros aparelhos portáteis.

Falando sobre o novo fundo de investimento, David Flanagan, diretor executivo da Intel Capital, disse que o capital será investido durante os próximos três ou quatro anos em companhias que produzem componentes leves e tecnologia para plataformas, além de baterias de duração mais longa e novas experiências para os usuários. Ele não especificou quanto o fundo planeja investir na Ásia, mas disse que a região tem grande potencial de investimento, dado o largo número de fabricantes instalados na região.

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