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Segundo EUA, Rússia e China estão ativas na ciberespionagem

3 nov 2011 - 12h15
(atualizado às 12h38)
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China e Rússia estão usando espionagem cibernética para roubar segredos comerciais e de tecnologia norte-americanos a fim de estimular seu desenvolvimento econômico, e representam ameaça à prosperidade e segurança dos Estados Unidos, de acordo com um relatório de inteligência norte-americano divulgado na quinta-feira.

Existem tantas informações e pesquisas sigilosas nas redes de computadores que intrusos estrangeiros podem recolher imensa quantidade de dados rapidamente e com baixo risco, porque suas atividades são difíceis de detectar, afirma o relatório ao Congresso, intitulado "Espiões Estrangeiros Roubam Segredos Econômicos dos EUA no Ciberespaço."

O relatório do Office of the National Counterintelligence Executive para o período 2009-2011 inclui dados dos serviços de informações, do setor privado, de organizações de pesquisa e das universidades.

Serviços de inteligência, empresas e indivíduos estrangeiros ampliaram seus esforços para roubar tecnologias cujo desenvolvimento custou milhões de dólares aos EUA. Os métodos utilizados incluem extrair informações remotamente, direto da rede; carregar informações em um aparelho portátil; e transmiti-las via e-mail.

"No passado, os espiões roubavam informações de pastas de arquivos; agora as roubam com pen drives", disse um importante líder dos serviços de inteligência norte-americanos. "Nossa pesquisa e desenvolvimento estão sob ataque", acrescentou.

Serviços de inteligência, empresas privadas, instituições acadêmicas e cidadãos de dezenas de países tomam os EUA por alvo de espionagem, afirma o estudo, mas só menciona diretamente a China e a Rússia.

"Agentes chineses são os mais ativos e persistentes perpetradores de espionagem econômica", segundo o relatório. Embora empresas norte-americanas já tenham reportado intrusões cibernéticas originadas da China, os serviços de informações não conseguem confirmar quem está por trás delas, segundo o relatório.

Quando questionado sobre provas inegáveis de que a China está conduzindo espionagem cibernética contra os EUA, o dirigente de inteligência não revelou detalhes publicamente. "Mas não tiramos essa informação do nada", disse.

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