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Brasil: banda larga pré-paga pode ampliar acesso, diz Intel

19 nov 2011 - 19h57
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Ismael Cardoso
Direto da Praia do Forte (BA)

Baseada em experiências de países como Indonésia, Índia, Tailândia e Turquia, a Intel negocia com os setores público e privado a implantação de um programa de banda larga pré-paga no Brasil. Segundo o diretor de Expansão de Mercado da Intel Brasil, Fabio Tagnin, o País precisa de novos modelos de serviço para que mais pessoas tenham acesso à banda larga, que ele considera cara, lenta e concentrada nas mãos de poucos. "No ritmo que estamos, levaremos décadas na América Latina para chegar ao nível que está a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)", afirma.

Diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Intel Brasil, Reinaldo Affonso, mostra o ultrabook da HP (E), que chega ao mercado no ano que vem
Diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Intel Brasil, Reinaldo Affonso, mostra o ultrabook da HP (E), que chega ao mercado no ano que vem
Foto: Divulgação

O plano ainda é uma "ideia", segundo Tagnin, e a Intel está negociando uma forma de fazer isso envolvendo as teles. Entre as experiências internacionais, a Índia apresentou um aumento de 30% na receita das operadoras. No Sri Lanka um plano de cartões pré-pagos para acesso 3G fez dobrar o número de usuários de banda larga em um ano.

O executivo afirmou que o processo de negociação ainda é bastante incipiente, e que não há previsão de colocar o projeto em prática. "Há uma expectativa de que todos nossos esforços sejam postos em prática. Estamos pensando em várias ideias, mas não somos empresas de comunicação, não fabricamos modems. E quando temos essas ideias, a gente depende de outros players (empresas), por isso não dá pra especificar ainda algo concreto", afirmou.

Fonte: Terra
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