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HP decide transformar webOS em projeto de código aberto

12 dez 2011 - 08h57
(atualizado às 09h32)
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A Hewlett-Packard decidiu abrir seu sistema operacional móvel WebOS a programadores e companhias, buscando ganhar força para enfrentar a plataforma gratuita Android, do Google, popular entre fabricantes de celulares.

A HP foi fundada em Palo Alto, na Califórnia, em 1939
A HP foi fundada em Palo Alto, na Califórnia, em 1939
Foto: AFP

A HP, que adquiriu o webOS ao assumir o controle da Palm por US$ 1,2 bilhão, em 2010, vem tentando descobrir como recuperar esse investimento, após uma incursão fracassada no segmento de smartphones e tablets. Meg Whitman, presidente-executiva da HP, disse que a empresa estava estudando diversas opções para o webOS, entre as quais, fechar ou vender a divisão.

A companhia oferecerá o webOS sob um acordo de licenciamento de fonte aberta, mas ainda não definiu os termos do contrato que planeja oferecer. Alguns projetos de fonte aberta podem ser usados como exemplo para definir a estrutura de licenciamento, entre eles, o Android e o navegador Mozilla.

A empresa planeja solicitar sugestões a programadores antes de decidir quanto aos termos de licenciamento, disse Whitman. "Nós gostamos da adoção do Android. Ele vem crescendo velozmente junto a uma grande comunidade de programadores e fabricantes de hardware", disse Whitman, acrescentando que a HP gostaria de evitar a fragmentação de software que prejudica o Android no momento.

Whitman também afirmou que a HP pode voltar ao mercado de tablets em 2013, mas que não fabricará novos celulares inteligentes. O futuro do webOS está em aberto desde agosto, quando a HP cancelou o tablet TouchPad, que seria o principal produto de sua linha webOS, devido às baixas vendas.

Embora o Google tenha o sistema móvel mais usado do mundo, com 550 mil aparelhos ativados a cada dia, o webOS pode servir como alternativa a empresas apreensivas com a possibilidade de que o gigante das buscas na Web concorra com elas diretamente no mercado de smartphones, depois da aquisição da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões.

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