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Contrato de fundação da Apple supera US$ 1,5 milhão em leilão

13 dez 2011 - 20h41
(atualizado às 22h30)
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O contrato assinado pelos executivos Steve Jobs, Ronald Wayne e Stephen Wozniak para fundar a Apple em 1976 foi vendido nesta terça-feira em Nova York por US$ 1,5 milhão, valor que fez dele o protagonista de um leilão organizado pela casa nova-iorquina Sotheby''s.

O documento que levou à fundação da gigante da informática no dia 1º de abril de 1976 encontrou um comprador disposto a pagar US$ 1,59 milhão, muito acima da avaliação inicial estimada entre US$ 100 mil e US$ 150 mil da casa de leilões.

O comprador do contrato adquiriu um lote que, além do contrato de criação da Apple, continha outro documento datado de apenas 11 dias depois, com o qual Wayne se desfez de suas ações na nova companhia em troca de US$ 800.

O contrato da Apple superou amplamente as estimativas da Sotheby''s. A empresa californiana demonstrou que pode atingir números milionários, não só em áreas como tecnologia e inovação, nas também nas salas de leilões nova-iorquinas, indicando que já pode ser de grande valor para colecionadores.

"O documento marca realmente o começo da Apple como conhecemos hoje", disse à Agência Efe diretor do departamento de livros e documentos da Sotheby''s, Richard Austin, que destacou ainda que parte do sucesso da peça leiloada é motivada pela assinatura de Jobs.

São duas páginas e meia que determinavam a posse de 45% das ações da nova empresa para Jobs, outros 45% para Wozniak e 10% para Wayne, que redigiu o contrato.

Segundo a Sotheby''s, o executivo Steve Jobs, falecido neste ano aos 56 anos de idade, atraiu Wayne ao projeto para que este convencesse Wozniak de que deveriam criar uma nova companhia, em vez de continuar trabalhando para outras empresas tecnológicas.

Austin afirmou à Efe que o contrato tem um valor quase histórico após o recente falecimento de Jobs, "não por sua morte, mas porque todo mundo está começando a perceber suas enormes conquistas e que Jobs mudou tudo, desde a forma como compramos música até aquela em que lemos livros".

EFE   
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