Megaupload planejaria loja de música concorrente do iTunes
25 jan2012 - 13h17
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O Megaupload estaria preparando um serviço de venda de músicas online antes de ser tirado do ar pelas autoridades americanas, segundo o site 20 minutos. A loja virtual se chamaria Megabox e estava em fase beta de testes. Segundo Kim Schmitz (ou Kim Dotcom, como é conhecido), fundador do site de compartilhamento de arquivos, a intenção seria criar um competidor à altura da iTunes, a loja de canções da Apple.
Só que o modelo de negócio de Dotcom tirava as gravadoras do processo, e permitia que os artistas ficassem com até 90% do valor das comercializações. A divisão seria feita com um sistema de publicidade chamado Megakey. Além dessas cifras, os músicos também ganhariam um valor inicial por ceder o material para a loja.
"No ano que vem, com a Megabox, chegaremos a acordos exclusivos com numerosos artistas que desejam superar modelos de negócio obsoletos", teria afirmado Dotcom, segundo o 20 segundos. O site espanhol pondera que talvez os planos do extravagante milionário alemão tenham acelerado as investigações do FBI sobre o Megaupload.
Familiares e amigos do fundador do Megaupload aguardam do lado de fora do tribunal onde Kim Dotcom presta depoimento na Nova Zelândia
Foto: AFP
Kim Dotcom compareceu ao tribunal exigindo ser libertado e afirmando que não tinha feito nada ilegal
Foto: AFP
A decisão do juiz sobre a sentença e o pedido de fiança solicitada por Dotcom será anunciada na terça ou quarta-feira
Foto: EFE
Advogado de Kim Dotcom, Paul Davison, conversa com a imprensa depois da audiência com o fundador do Megaupload em Auckland
Foto: AFP
As autoridades dos EUA fecharam na quinta-feira passada o portal de downloads Megaupload ao considerar que faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma grande rede de pirataria informática mundial"
Foto: AFP
Em julgamento na manhã desta quarta-feira no horário da Nova Zelândia (noite do Brasil), o fundador do Megaupload, Kim Schmitz (conhecido também como Dotcom) teve a liberdade sob fiança negada
Foto: AFP
O tribunal neozelandês vai manter o alemão Kim Dotcom na prisão até 22 de fevereiro, enquanto autoridades dos Estados Unidos buscam o processo de extradição
Foto: AFP
O juiz do tribunal de Auckland David McNaghton justificou a decisão no temor de que Dotcom fugisse do país
Foto: AFP
Magistrado acredita que fundador do Megaupload "tem os recursos financeiros suficientes para obter uma identidade falsa ou documentos de viagens"
Foto: AFP
Paul Davison, advogado de Dotcom, falou com a imprensa após a audiência
Foto: AFP
Dotcom se declara inocente em relação às acusações