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Mulher de Jobs assiste a discurso de Obama com primeira-dama

25 jan 2012 - 15h52
(atualizado às 17h52)
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A mulher do cofundador da Apple Steve Jobs, Laurene Powell Jobs, foi uma das poucas pessoas convidadas para assistir, ao lado de Michelle Obama, ao discurso do presidente americano, Barack Obama, sobre o Estado da União na noite de terça-feira, no Congresso dos EUA. A mulher do executivo, morto em outubro do ano passado, foi apresentada, em comunicado da Casa Branca à imprensa, como fundadora e presidente da Emerson Collective, uma organização focada em educação, e teve seu trabalho nesta área destacado, sem nenhuma referência ao marido.

Laurene Jobs, mulher do cofundador da Apple (última pessoa à direita, na fila atrás de Michelle Obama), foi apresentada por sua atuação na área educacional
Laurene Jobs, mulher do cofundador da Apple (última pessoa à direita, na fila atrás de Michelle Obama), foi apresentada por sua atuação na área educacional
Foto: AP

O discurso sobre o Estado da União, realizado sempre no fim de janeiro, é o mais importante do ano, quando o presidente anuncia seus planos para os próximos 12 meses no comando da nação. Convidados especiais assistem ao discurso no camarote da primeira-dama - um grupo formado por militares e civis, pessoas que em geral representam pontos que o governo deseja destacar ou defender no discurso, ou que tenham sido homenageadas por algum ato de heroísmo.

Neste ano, entre os 21 convidados de Michelle Obama estavam, além da viúva de Jobs, o brasileiro Mike Krieger, cofundador do Instagram - uma ferramenta de fotos para iPhone que é o aplicativo de maior crescimento nos Estados Unidos, imigrantes, microempresários e uma professora, entre outros.

O presidente Obama, que durante o discurso fez inúmeras referência ao setor de tecnologia dos Estados Unidos e sua importânica na economia do país, salientou a importância de apoiar o "próximo Steve Jobs". "Uma economia feita para durar é aquela em que nós incentivamos o talento e criatividade de cada pessoa neste país. Isso significa que as mulheres deveriam ganhar o mesmo salário pelo mesmo trabalho. Significa que nós devemos apoiar todos que desejam trabalhar, todos os empreendedores ousados que aspiram se tornar o próximo Steve Jobs", disse Obama.

Entretanto, Obama também criticou as empresas, como a Apple, que fabricam grande parte de seus componentes em países como a China e mudaram suas plantas para outras nações em busca de custos mais baratos. "Minha mensagem é simples: é hora de parar de premiar empresas que exportam postos de trabalho para outros países e hora de começar a premiar empresas que criam trabalho aqui", disse.

Fonte: Terra
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