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Copa do Mundo deve aumentar concorrência no leilão do 4G

2 fev 2012 - 18h48
(atualizado às 19h11)
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Na segunda e última audiência pública da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) antes do lançamento do edital de licitação das faixas de radiofrequência para a quarta geração (4G) da telefonia celular, o superintendente da Anatel Bruno Ramos acredita que a licitação, que deve ocorrer até 30 de abril, terá muitos concorrentes. Ele lembrou que os grandes eventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos anos, em especial a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, vão criar demanda pelos serviços de banda larga ultrarrápida nas novas faixas de frequência que o governo está disponibilizando.

Ramos disse que as informações técnicas que estão subsidiando o certame já estão disponíveis para as empresas. "A Anatel fez um plano de negócios conservador que, em linhas gerais, leva em consideração o investimento, parte da operação, retorno do capital e perspectiva de crescimento da demanda", disse Bruno.

De acordo com a Anatel, todas as cidades-sede da Copa das Confederações de 2013 (torneio-teste para a Copa do Mundo) devem ser atendidas até o fim de maio de 2013 com a tecnologia de quarta geração da telefonia celular. E, no fim de 2013, o serviço estará disponível para todas as cidades-sede e subsede do Mundial de 2014. Nas capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes, a telefonia 4G deve chegar até maio de 2014, enquanto as cidades com mais de 100 mil moradores deverão ser beneficiadas até dezembro de 2015.

Críticas
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia (Sinditelebrasil) criticou a Anatel por tentar vincular em uma mesma licitação a quarta geração da telefonia celular (4G, com frequência de 2,5 Ghz) à da faixa de 450 Mhz, por que isso pode provocar a alta de preços de outros serviços de telefonia, como a internet 3G.

A crítica foi feita pelos empresários do setor na segunda-feira, na primeira audiência pública que discutiu a proposta de edital de licitação. De acordo com a proposta da agência, caso não apareçam empresas interessadas em adquirir as frequências mais baixas, a concessão para a 4G só será feita de forma vinculada às de menor frequência.

Agência Brasil Agência Brasil
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