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Universal não deve oferecer concessões iniciais sobre EMI

16 mar 2012 - 21h22
(atualizado às 21h39)
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A Universal Music, da Vivendi, não deve oferecer concessões aos reguladores anti-truste da União Europeia que avaliarão sua oferta de compra da unidade de música gravada da EMI, disse uma fonte próxima ao assunto, uma manobra que deve levar a uma demorada investigação do acordo.

"É pouco provável que a Universal ofereça concessões na primeira fase, mas é bem possível que ofereça na segunda", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato em função da sensibilidade do assunto.

Sexta-feira é o último dia em que a Universal pode oferecer concessões aos reguladores da Comissão Europeia, que devem decidir se autorizarão ou não o acordo de 1,9 bilhão de dólares até 23 de março.

Uma investigação estendida pode demorar até quatro meses.

Empresas envolvidas em casos complexos muitas vezes preferem atrasar as ofertas de concessões até que o regulador conduza uma investigação mais aprofundada, que oferece uma visão melhor das preocupações nas quais devem se basear as concessões mais específicas e, possivelmente, mais leves.

Numa indicação da complexidade do caso, a comissão designou um time de 11 pessoas, incluindo três economias, para lidar com a questão.

Os reguladores de competição indagaram a rivais e usuários se o acordo da Universal, e um plano liderado pela Sony de adquirir o negócio de editoração musical da EMI, resultará em preços mais altos e impedirá a competição.

Um questionário enviado pela Comissão Europeia e visto pela Reuters perguntava se artistas serão capazes de alternar entre os selos de gravações facilmente e a um custo razoável assim que ambos os acordos se concretizarem.

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