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Há mais robôs que humanos atuando na internet, diz empresa

20 mar 2012 - 18h24
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Especializada em serviços na nuvem, a Incapsula mostrou em estudo que há mais robôs do que humanos na internet, em termos de tráfego de dados na rede. De acordo com a empresa, 51% do fluxo na internet é gerado por programas automáticos (os robôs) que, em sua maioria, se dedicam a trabalhos "malignos" ou delitos, como o roubo de dados de cartões de crédito ou espionagem corporativa.De acordo com matéria publicada pela BBC, à medida que mais e mais dispositivos se conectem à internet, a presença humana irá perdendo terreno frente ao fluxo gerado pelas máquinas.

Empresa diz que 51% do tráfego da internet é gerado por bots
Empresa diz que 51% do tráfego da internet é gerado por bots
Foto: Divulgação

Para especialistas em segurança citados pela BBC, como o decano da faculdade de ciências da Universidade de Salamanca e diretor-geral do Master em Segurança na Internet, Juan Manuel Corchado, o dado não é surpreendente. "Trata-se de máquinas procurando outras máquinas que não têm segurança, através das quais enviam spam a outras máquinas. É um tráfego automático ainda que, claro, atrás das máquinas estejam pessoas", disse. Segundo o informe da Incapsula, 31% deste fluxo tem objetivos malignos já que provêm de hackers, rastreadores ou programas espiões.

Da análise dos dados compilados em cerca de mil páginas da internet com uma média entre 50 mil e 100 mil visitas mensais, concluiu-se que a maior porcentagem de 'delinquentes virtuais' (19%) é formada por softwares espiões, como os chamados 'cookies', que roubam dados para serem utilizados em campanhas publicitárias. Depois vêm as ferramentas usadas por piratas para cometer delitos (5%), sistemas que permitem o roubo de dados pessoais, infecções com malwares ou ataques que bloqueiam acesso a determinados sites.

A seguir vêm os ladrões de conteúdo (5%), sites conhecidos em inglês como "scrapers', que roubam conteúdo com grande número de visitação e os apresentam como se fossem seus para atrair visitantes e gerar lucro via publicidade. Por último, segundo a pesquisa, e com uma incidência de 2%, estão os correios "lixo", que em casos extremos podem levar um internauta incauto ter a máquina infectada com algum vírus.

Fonte: Terra
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