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HP confirma fusão entre divisão de PCs e impressoras

21 mar 2012 - 13h36
(atualizado às 16h34)
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O grupo Hewlett-Packard (HP) confirmou nesta quarta-feira a fusão de sua divisão de computadores pessoais com a de impressoras, um processo de reestruturação que busca impulsionar novamente a empresa no mercado.

Meg Whitman: fusão é mais uma tentativa de melhorar os resultados da HP
Meg Whitman: fusão é mais uma tentativa de melhorar os resultados da HP
Foto: AP

Segundo Meg Whitman, presidente e conselheira da HP, "esta combinação unirá dois negócios que a HP estabeleceu uma liderança mundial". "Assim, esperamos criar assim um cenário promissor para acionistas, clientes e sócios", completou Meg. Uma vez que essa renovação interna seja concluída, o novo departamento ficará em mãos de Todd Bradley, até então responsável somente pela divisão de PCs. Já Vyomesh Joshi, que estava à frente da divisão de impressoras, deverá se deixar a empresa.

A HP explicou que essa mudança permitirá que a empresa integre suas unidades de negócio, melhore seus serviços, aumente sua produtividade e reduza seus custos em um momento em que a companhia já pensava em cortar funcionários.

Trata-se da última tentativa de Meg Whitman para contornar os problemas que a empresa atravessa. A atual presidente da HP, que substituiu Léo Apotheker, assumiu a companhia informática em setembro já com essa missão. Atualmente, com suas divisões ainda separadas, a maior fabricante mundial de computadores pessoais possui um lucro anual de US$ 65 bilhões.

Em fevereiro, a empresa anunciou que neste primeiro trimestre de seu exercício fiscal de 2012 (novembro-janeiro) ganhou US$ 1,4 milhões, 43,64% a menos anualizado, enquanto seu faturamento no mesmo período foi reduzido em 7%, aproximadamente 30 bilhões.

Após a divulgação dessa notícia, que foi adiantada pelo The Wall Street Journal, as ações da companhia registravam nesta quarta-feira uma queda de 1,17%, uma hora depois da abertura da Bolsa de Nova York.

As ações da HP, uma das 30 componentes do índice Dow Jones Industrial, se depreciaram 43,25% nos últimos 12 meses no pregão nova-iorquino.

EFE   
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