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Hackers anunciam planos de novos ataques a sites chineses

9 abr 2012 - 09h50
(atualizado às 11h07)
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O grupo de hackers ativistas Anonymous planeja lançar novos ataques contra sites do governo chinês, em um esforço para revelar casos de corrupção e pressionar pelos direitos humanos, anunciou um integrante do grupo nesta segunda-feira.

Marco Tempest também divulga os softwares utilizados para a criação de seus números de ilusionismo em seu próprio website e conta até mesmo com um aplicativo de iPhone gratuito desenvolvido por ele, chamado Multivid
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Foto: BBC Brasil

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O Anonymous, uma aliança com pouca coalizão que atacou sites financeiros e de governos de todo o mundo, na semana passada invadiu sites do governo chinês, vandalizando suas páginas iniciais, de acordo com a imprensa.

O grupo utilizou a conta "Anonymous China" do Twitter para divulgar esses ataques, publicando links que continham senhas e outras informações pessoais sobre os sites invadidos (https://twitter.com/#!/AnonymousChina). "Primeiro, desejamos alertar ao governo chinês que não estamos com medo, e vamos mostrar a verdade e lutar pela Justiça", disse o hacker "f0ws3R", do Anonymous, à Reuters.

O hacker, que não quis fornecer quaisquer detalhes pessoais, foi contatado pela página do Anonymous China no Twitter. Ele afirmou que o grupo planejava novos ataques sérios contra sites chineses."Estamos planejando novos ataques, alguns de cada vez", disse ele, acrescentando que o plano era "derrubar o Grande Firewall da China".

A China bloqueia o acesso ao Twitter, Facebook, YouTube e muitos outros sites, alegando necessidade de manter a estabilidade social. O hacker disse que o grupo Anonymous China consistia de 10 a 12 hackers, a maioria dos quais não vive na China, e que contava com "centenas" de tradutores para ajudá-lo em seus ataques aos sites chineses.

O hacker se recusou a oferecer outros detalhes quanto à próxima rodada de ataques, dizendo apenas que ela talvez atinja alvos maiores. Os Estados Unidos alegam terem sofrido diversos ataques sérios de hackers aparentemente originados na China, muitos dos quais dirigidos contra grupos de direitos humanos e empresas norte-americanas. A China alega que ela também é vítima de ataques de hackers.

Os diversos governos locais chineses cujos sites foram supostamente invadidos na semana passada não quiseram comentar e estavam operando normalmente na segunda-feira. Em março, as autoridades norte-americanas revelaram que "Sabu", um dos principais hackers do Anonymous, havia sido detido em junho e desde então estava agindo como informante para as autoridades.

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