Redes sociais entrarão em crise no futuro, diz especialista
11 abr2012 - 06h04
(atualizado às 08h47)
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O enorme sucesso conquistado pelo Facebook gerou na internet um frenesi de redes sociais que levou à saturação as opções do usuário para compartilhar conteúdos e entrar em contato com outras pessoas no ciberespaço.
Hoje em dia é quase tão frequente ter e-mail como perfil no Facebook, e o Twitter se transformou em um fenômeno global depois de demonstrar sua utilidade em situações de crise, duas referências que são somente a ponta do iceberg.
Em uma segunda linha está o Google+ e as redes temáticas como LinkedIn, MySpace, Flickr, Hi5 e Foursquare, assim como as que conquistaram êxito em determinados países, como Orkut (Brasil), Tuenti (Espanha), Vkontakte (Rússia), Qzone (China) e iBibo (Índia), citando alguns exemplos.
"Definitivamente há um limite", afirmou à Agência Efe o fundador do portal Social Media Explorer, Jason Falls, famoso guru americano das redes sociais e coautor do livro de marketing No Bullshit Social Media.
"Habitualmente, os usuários podem alimentar e manter entre uma e três redes sociais, mas realmente são ativos diariamente em uma ou duas. Além disso, como é possível fazer parte também de redes centradas em entretenimento, me surpreenderia se uma pessoa normal pudesse conciliar mais de duas ou três e que seu uso realmente forneça algo de produtivo", analisou Falls.
A abundância da oferta levará no futuro, segundo este analista, à provável redução do número de redes sociais generalistas e ao surgimento de outras orientadas a nichos de mercado concretos de maior utilidade ao público-alvo.
Nessa mesma linha, Falls previu o crescimento das redes para pessoas que vivem no mesmo bairro ou na mesma cidade. "Acho que as redes sociais locais têm um tremendo lado bom. As pessoas estão mais satisfeitas com as relações reais do que com as virtuais, por isso que as redes sociais locais ajudarão a preencher esse vazio", indicou.
Uma das novidades nesse coquetel social da internet foi a Pinterest, um portal californiano lançado em 2010, mas que ganhou popularidade nos últimos meses até o ponto de registrar maior tráfego de páginas web do que o Google+ e o Twitter.
Pinterest é uma plataforma visual que permite ao usuário criar coleções de imagens vinculadas a conteúdos existentes na internet e compartilhá-las. "Conseguiram interligar consumidores em um nível emocional, mas acredito que no futuro o interesse dos usuários diminua em algum momento, afinal são somente fotografias bonitas com pouca utilidade", comentou Falls.
Pelos dados da Double Click Ad Planner, Pinterest se popularizou nos Estados Unidos principalmente entre as mulheres e as empresas, incluindo os meios de comunicação, que encontraram uma nova forma de chamar a atenção dos usuários das redes sociais e atrair possíveis consumidores recorrendo a exigências visualmente atrativas.
Pinterest, que não quis fazer comentários a respeito à Agência Efe, passou de 600 mil visitantes únicos em julho de 2011 para 17,8 milhões em fevereiro, apurou a empresa comScore. Nesta semana, seu cofundador Paul Sciarra anunciou sua saída das funções executivas do negócio.
As dúvidas sobre a capacidade das redes sociais de se transformarem em um negócio rentável sem atentar contra a privacidade dos usuários e terminar por afastá-los faz parte dos problemas dessas plataformas desde o princípio.
Um passo além na busca de financiamento será dado pelo Facebook, que no mês de maio deve entrar na Bolsa de Valores tecnológicos Nasdaq, onde a rede mundial com 850 milhões de usuários pretende adquirir até US$ 10 bilhões.
Humorista recria sites e aplicativos famosos de hojeem vídeos que simulam DOS, imagens pixeladas e comandos de teclado
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Pixels à mostra também na versão oitentista do Twitter, que na página inicial apresenta as instruções de navegação via teclado, com os comandos F1, F2 e outros
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Tela de login traz o nome de Kinna McInroe como usuária e os campos para preenchimento vão tendo pontos substituídos por caracteres
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Timeline do Twitter seria diferenciado por cores, e fonte usada seria a Fixedsys, ainda hoje usada como padrão para o Bloco de Notas
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Na tela em que o usuário escreve o tweet, é possível observar que além de imaginar o microblog trinta anos atrás, humorista se deu ao trabalho de criar Trending Topics que condizem com o período
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
O Google, ponto de partida da navegação de muitos usuários, também traz notícias cômicas (e inventadas) da época, além de uma logo desenhada com caracteres
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Já com opção de pesquisa "estou com sorte", buscador funciona com comandos típicos do DOS, em que em vez de clicar com o mouse era necessário digitar uma letra correspondendo à opção desejada - neste caso, "S" para busca e "L" para "estou com sorte"
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Resultados de buscas do Google imaginado em 1985 não trazem links, apenas números de telefone. Detalhe para a atenção na construção dos resultados - a busca por "cool stuff" mostra resultados com "stuff cool" - e para o humor na seleção dos itens listados
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Pulando uma década para frente, já nos anos 1990, o Squirrel-Monkey também apresenta o Facebook. Já há Windows, e o browser usado para navegar na rede social é o Netscape, lançado em 1994
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Tela mostra mensagem publicada no mural - ainda com a fonte Fixedsys -, e uma foto de perfil com imagem ainda pixelada, embora com melhor qualidade do que os jogos imaginados na década de 1980
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Atriz Kinna McInroe faz a locução do vídeo apresentando o Facebook e suas funcionalidades, como o botão "Curtir" (like, em inglês) e a opção de adicionar amigos. Sem perder o bom humor, ela comenta "você pode 'curtir' posts mesmo se não curtir, e pode pedir para ser 'amigo' mesmo para pessoas de quem não é amigo"
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Outro destaque da locução é para a possibilidade de saber o status de relacionamento de um membro da rede social. O exemplo dado é o "é complicado" - e esse não é uma piada
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Perto do fim do vídeo, os humoristas mostram a atualização do Facebook para o perfil Timeline - note-se que o convite para usar o novo layout oferece ao usuário dois botões, com a opção "sim" em ambos
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Perfil Timeline é exibido com cor extravagante e traz botões desorganizados no topo, além de uma simulação de linha do tempo abaixo da foto, no lado esquerdo
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Jo Luijten, editor do Squirrel-Monkey, imaginou como seria o game Angry Birds em gráfico de 8 bits. O "jogo" data de 1982, antes da data de lançamento do Super Mario Bros.
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Os pássaros furiosos, na interface de três décadas atrás, parece apenas um quadrado vermelho, e os porcos famintos aparecem pixelados como as imagens das telas da época
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Em vez de gráficos sofisticados, quando o pássaro atinge o alvo, torre em que está o porco pisca, indicando o resultado da ação
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Aplicativo e game DrawSomething também ganha versão da década de 1980, com gráfico igualmente pixelado
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Na escolha do jogador, game pede que seja inserido um disquete com os desenhos
Foto: squirrel-monkey.com / Reprodução
Ferramenta de desenho lembra as primeiras versões do que hoje seria o Paint Brush, com opções de espessura do pincel. Reposta leva "_", referência à impossibilidade de usar espaços em nomes de arquivos e outras nomenclaturas dos antigos sistemas operacionais
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Tela de cumprimento quando o jogador acerta o desenho encerra o vídeo da versão de gráfico de 8 bits do aplicativo