Apple e Facebook ameaçam liberdade da web, diz fundador do Google
16 abr2012 - 12h14
(atualizado às 12h15)
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A liberdade universal que permitiu a criação da internet há décadas está atualmente ameaçada pela ação de "forças muito poderosas" que querem controlá-la, afirmou o cofundador do Google Sergey Brin em um entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal britânico The Guardian. Brin diz que essas "forças" estão se alinhando contra a abertura oferecida pela internet, afirma que está mais asssustado do que nunca e que a situação atuial é "assustadora".
Na entrevista, Brin explica que a ameaça à liberdade da internet vem de governos que buscam controlar o acesso e a comunicação dos cidadãos, das tentativas da indústria do entretenimento para reprimir a pirataria e também do Facebook e da Apple, que controlam o software que pode ser usado em suas plataformas. O executivo é considerado a principal força pela retirada parcial, em 2010, do motor de busca da China, por preocupações com a censura no país.
Ele disse que estava mais preocupado com os esforços de países como China, Arábia Saudita e Irã para censurar e restringir o uso da internet, mas advertiu que a ascensão do Facebook e Apple, que têm suas próprias plataformas proprietárias e controlam o acesso aos seus usuários, arrisca sufocar a inovação na web. "Há muito a perder. Por exemplo, todas as informações em aplicativos - cujos dados não são rastreáveis - não podem ser pesquisados", disse.
De acordo com o The Guardian, as críticas de Brin contra o Facebook podem ser controversas, já que a empresa de Mark Zuckerberg está perto de se tornar uma empresa pública. Segundo o executivo, ele e Larry Page, CEO e o outro fundador do Google, não poderiam ter criado o buscador se a internet fosse dominada pelo Facebook, pois "teriam que jogar com as suas regras, que são realmente restritivas".
Este é o iWear 290, um óculos de realidade aumentada que serve para jogar videogame. Ele é feito pela Vuzix
Foto: Divulgação
Os óculos da Silicon Macro podem ser conectados a Macbooks também
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A propaganda da marca diz que as imagens são tão reais que a impressão é que o usuário "faz parte da realidade virtual"
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Os óculos de realidade aumentada AiRScouter da Brother AiRScouter tem tela translúcida LCD. Segundo a empresa, a imagem no display do óculos equivale, em qualidade, a de um monitor de 16 polegadas
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Epson Moverio BT-100 é basicamente uma reprodução de um display de TV ou PC nos óculos. Mesmo assim, ele garante, segundo a Epson, uma experiência completamente imersiva
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Os óculos de vidro Vuzix Star 1200 da Vuzix tem duas câmeras e oferece a realidade aumentada em 2D e 3D
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A Vuzix investe neste tipo de óculos para games há anos
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O Sony HMZ T1 são óculos de realidade imersiva em 3D
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O HMZ T1 da Sony pode ser usadao para cinema e vieogames
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Segundo a Wired, os óculos da Sony custam US$ 800
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A Recon tem óculos que mostram informações no visor desde 2010
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Os óculos inteligentes da Recon foram feitos para esquiadores e patinadores
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O Silicon Micro Display ST1080 é um competidor direto dos óculos da Sony
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Ele pode ser conectado, assim como o da Sony, a uma receptor para projeção de imagens
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O display tem 1080 pontos e pode ser conectado a um iPad para projeção de conteúdo
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Com os óculos, a empresa propõe que os fãs de videogame nunca mais olhem para telas "lisas"