Nova tecnologia torna possível dissecar cadáver virtualmente
Uma tecnologia pode representar o futuro, tanto para o ensino de futuros médicos sobre anatomia quanto na preparação para operações reais. Há nove meses, o Imperial College e o Saint Mary's Hospital, de Londres, compraram em parceira uma mesa de operação touchscreen, que permite dissecar e reconstituir um "corpo humano" (como colocar órgãos de volta, reimplantar ossos, etc), tudo através de uma realidade virtual.
O equipamento é o primeiro do tipo na Europa e custou o equivalente a cerca de R$ 180 mil. Tem o mesmo comprimento e tamanho de uma mesa de operação normal. O "cadáver" que aparece na tela, apelidado Melanie, é um representação virtual criada a partir de uma combinação de gráficos e digitalizações reais do corpo humano.
Estudantes e cirurgiões podem interagir com o corpo, quer através do toque ou com um mouse tradicional. A pele pode ser removida para expor os órgãos internos, as áreas podem ser ampliadas para um estudo mais detalhado, e o software pode trabalhar com dados de pacientes reais. Não há sangue, não há necessidade de bisturi ou outros instrumentos médicos.