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Hackers britânicos admitem ataques à CIA e a empresas

25 jun 2012 - 19h22
(atualizado às 19h58)
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Dois hackers britânicos declararam-se culpados em um tribunal londrino de organizar ataques contra computadores de empresas internacionais, corpos de aplicação de lei e agências governamentais incluindo a CIA, numa onda de cibercrimes que atraiu a atenção mundial.

Ryan Cleary, 20 anos, sofre de síndrome de Asperger e também é procurado nos EUA
Ryan Cleary, 20 anos, sofre de síndrome de Asperger e também é procurado nos EUA
Foto: Luke MacGregor / Reuters

Ryan Cleary, 20 anos, do sudeste da Inglaterra, e Jake Davis, 19, da Escócia, ambos membros do grupo LulzSec, declararam-se culpados no Southwark Crown Court, em Londres, por acusações de que eles conspiraram com outros para hackear websites no ano passado, noticiou a britânica Press Association.

Alvos incluíram a CIA, as britânicas Serious Organised Crime Agency e National Health Service, a Polícia Estadual do Arizona, Nintendo, Sony e o grupo de jornais britânicos News International, de Rupert Murdoch, e o estúdio de cinema 20th Century Fox.

Os websites mirados eram atingidos pelos chamados ataques de negação distribuída de serviços (DDoS, na sigla em inglês), inundando-os com tráfego até que eles saíssem do ar.

Cleary, que foi diagnosticado com síndrome de Asperger e é procurado nos Estados Unidos, também admitiu ser culpado de quatro outras acusações que incluem um ataque aos computadores do Pentágono.

Dois outros suspeitos negaram envolvimento nos ataques DDoS. Os quatro negaram outras acusações de "postar dados confidenciais obtidos ilegalmente em websites públicos", como o site da LulzSec.

Dois outros suspeitos serão julgados no ano que vem, enquanto ainda não foi decidido se Cleary e Davis serão julgados pelas acusações que negaram.

O LulzSec é um braço do grupo internacional de hackers Anonymous. Ambos os grupos deram início a uma onda de cibercrimes que atraiu cobertura mundial da mídia.

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