Pentágono manda funcionários pararem de assistir pornografia
Escândalo de pornografia envolve funcionários do Pentágono
2 ago2012 - 17h54
(atualizado às 20h22)
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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos teria ordenado aos funcionários de uma unidade de defesa ultrassecreta que parassem de assistir pornografia enquanto trabalhavam e se concentrassem no serviço. Autoridades militares teriam ficado furiosas com alguns empregados da Agência de Defesa contra Mísseis - que estariam vendo filmes eróticos na internet, segundo o Daily Mail.
A violação das normas internas do Pentágono teria sido detectada depois do alerta de que vírus infectaram a estrutura principal da base. Foi descoberto que membros da equipe - integrantes das Forças Armadas dos Estados Unidos - teriam baixado material adulto e compartilhado o conteúdo impróprio com colegas através da intranet.
"Houve casos de empregados acessando sites ou transmitindo mensagens contendo pornografia ou imagens com sexo explícito", escreveu o diretor da Agência de Defesa contra Mísseis, John James Jr, em um memorando vazado pela Bloomberg News. "Esses atos não são apenas antiprofissionais; também refletem perda de tempo das funções designadas, são uma clara violação de regulamentos, consomem recursos de rede e podem comprometer a segurança da rede interna através de malware", afirmou o diretor.
Se confirmado, o deslize representa uma grande risco à segurança de uma das principais agências de defesa dos Estados Unidos porque sites pornográficos costumam ser utilizados para infiltrar softwares maliciosos e programas espiões nos computadores de usuários que os acessam. Funcionários flagrados acessando conteúdo impróprio poderão ser suspensos ou, até mesmo, demitidos, de acordo com o Pentágono.
Pornômetro - A Microsoft registrou em 2004 a patente de um gadget que deixa a pornografia disponível ao usuário a qualquer momento, em qualquer circunstância. A política da Apple de não permitir aplicativos eróticos (embora o Android, da foto, permita) é, antes de uma atitude moralista, uma tentativa de evitar pagar licença de uso a Redmond. A Microsoft argumenta que a habilidade de acessar conteúdos eróticos com um ícone no iPhone se enquadra na patente
Foto: Divulgação
No meio da guerra de patentes em que participam Google, Apple, Samsung, Microsoft e Yahoo!, entre outras companhias, muito se diz sobre as brigas judiciais, e pouco se sabe sobre o que dizem as patentes em questão. Levando em conta que um smartphone ou tablet necessita de até quatro mil patentes para existir, a Wired pesquisou tecnologias registradas pelas gigantes que fazem a diferença para a produção de gadgets atuais - e elas são tão "malucas" quanto se possa imaginar
Foto: AP/Divulgação/ / AFP
Aparato para evitar falar com estranhos em meios de transporte - A Apple registrou em 1998 a patente de criação de um dispositivo com "ao menos 600 maneiras de ouvir Creedence" e "acesso constante e sempre disponível a regravações de Buffy, a caça-vampiros", além de "jogos em que você mata porcos". Com esse gadget e fones de ouvidos, segundo a Apple, usuários poderiam evitar conversas com pessoas no ônibus, no trem ou no avião
Foto: AFP
Tela com retenção de impressão digital para dispositivos sensíveis ao toque - Em 2005, Steve Jobs e Apple estavam para lançar um dispositivo que, nas palavras do ex-CEO, "permitiria às pessoas de todo o mundo se comunicarem, conectarem e deixar manchas gordurosas em todo o seu gadget 'lindo' de US$ 600". Foi neste ano que o Google registrou uma patente para uma tela sensível ao toque que reteria um número nunca visto de diferentes óleos corporais humanos
Foto: AP
Dispositivo para suicídio com carro - A Samsung comprou da The Hemlock Society, em 2003, uma patente com termos vagos de "um dispositivo desenhado para induzir os motoristas a tirar os olhos da estrada por até um minuto, várias vezes por hora, aumentando as chances de morrer na hora em um acidente de carro". Críticos dizem que a patente dá margem a incluir tocadores de DVD, smartphones, tablets e até criancinhas, mas até agora as cortes se recusaram a declarar a patente inv
Foto: AFP
Método para consumir toda a bateria de uma única vez - A Motorola registrou em 2004 uma patente que descreve um software para que a bateria de um dispositivo leve muitas horas para atingir metade da carga, e depois baixe de 50% cheia para apenas 10% "em, digamos, meia hora, sem que se esteja assistindo filmes nem nada". Essa funcionalidade, segundo a Wired, é necessária para praticamente qualquer dispositivo com tela sensível ao toque