PUBLICIDADE

NY: mendigo que ganhou botas de policial se recusa a usá-las

3 dez 2012 - 15h32
(atualizado às 16h28)
Compartilhar

O sem-teto de Nova York que ganhou um par de botas de um policial que o viu descalço em pleno inverno - cena que comoveu milhares de usuários da internet - resolveu que não vai usar o calçado.

Oficial de 25 anos comprou botas novas por US$ 75 porque noite estava "congelante"
Oficial de 25 anos comprou botas novas por US$ 75 porque noite estava "congelante"
Foto: Jennifer Foster/NYPD / Divulgação

As botas estão escondidas, afirmou Jeffre Hillman, 54 anos, falando ao jornal The New York Times, que o encontrou na rua do bairro rico de Upper West Side novamente descalço. "Elas valem muito dinheiro. Eu poderia perder a vida se as usasse", explicou.

Hillman se mostrou surpreso ao saber que a imagem da boa ação do policial correu o mundo via internet. "E eu, o que ganhei com isso?", questionou o veterano de guerra, que vive há 10 anos pelas ruas da cidade. "Fui colocado no YouTube, fui colocado em todos os lugares sem permissão", disse. "Isso deu a volta ao mundo, e eu quero um pedaço do bolo", afirmou ao jornal.

A imagem do sem-teto e de um jovem policial ajoelhado diante dele para calçar as botas que acabara de comprar para ele, tirada por uma turista no dia 14 de novembro, correu a internet. Mais de 600 mil pessoas "curtiram" a imagem no Facebook e o policial de 25 anos, Larry DePrimo, virou herói.

Segundo DePrimo, que mora com pais, a noite da foto "estava congelante na rua e dava para ver as bolhas nos pés do homem". Sensibilizado, ele descobriu que o mendigo calçava 44 (12, no sistema americano) e foi até uma loja próxima para comprar sapatos.

As botas "para qualquer temperatura" custavam US$ 100, mas o gerente da loja, tocado com a atitude que presenciava, usou o desconto de funcionário e cobrou apenas pouco mais de US$ 75 de DePrimo. "A maioria de nós é de Nova York e simplesmente 'passamos batido' por esse tipo de coisa, em especial nessa região", relatou Jose Cano, o gerente, ao New York Times.

Com informações da AFP.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade