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Novo fone Sony aposta em potência, mas preço salgado espanta

Lançado no Brasil com o selo da Copa do Mundo, o fone é vendido a um preço entre R$ 500 e R$ 600

17 set 2013 - 19h04
(atualizado às 19h04)
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Assim como os celulares, os fones de ouvido usaram da tecnologia primeiro para diminuir o tamanho. Agora, no caminho inverso, assim como os smartphones que ganharam telas gigantes, os fones de ouvido também ficaram enormes. O Sony MDR-XB920 também entra nessa conta. Lançado no Brasil com o selo da Copa do Mundo, o fone é vendido a um preço entre R$ 500 e R$ 600.

Na mesma linha dos fones supra-auriculares, o XB920 chega com a promessa de entregar graves extremos. Missão cumprida. Ao se colocar o fone, a primeira impressão é de conforto e total isolamento do som. Com almofadas macias, ele diminui a pressão sobre a cabeça sem que o áudio seja comprometido pelo vazamento de sons externos.

Embora o conforto faça com que o fone seja "esquecido" na sua cabeça, seu design propõe o oposto. O XB920 foi feito para ser notado. Predominantemente prateado, ele possui peças que imitam o metal cromado com detalhes em vermelho. Os dois cabos que acompanham o kit - falaremos deles ja já - também são vermelhos.

Dentro da luxuosa caixa, o fone vem dobrado conforme suas articulações permitem. Em saquinhos plásticos separados notamos a presença de dois cabos vermelhos, ambos com extremidades de 3.5 mm: um normal e outro com um controle com um botão e microfone.

O XB920 entrega uma qualidade de áudio superior e sem precisar de baterias externas
O XB920 entrega uma qualidade de áudio superior e sem precisar de baterias externas
Foto: Divulgação

O controle é compatível com o iOS da Apple e o também o sistema Android. Usamos um iPhone 4S e um iPad para os testes. Assim como o fone original da Apple, o botão desempenha as características básicas: um clique para tocar e parar a música, dois para pular para a próxima e três para retroceder. Bom.

No entanto, já que o controle já está lá no meio do fio, com um botão e microfone, por que não existe comando de volume?

Os cabos são bem reforçados e têm acabamento compatível om seu preço. Na extremidade a ser conectada no fone há um encaixe que gira e trava para que ele não seja desconectado acidentalmente.

Som

Vamos ao que interessa: o som. Com certeza o XB920 entrega uma qualidade de áudio superior e sem precisar de baterias externas, comum em alguns modelos com sistemas de noise cancelling.

Fãs de graves não se decepcionarão. No entanto, a busca incansável pelo "Extra Bass" acaba por comprometer detalhes das músicas. Mesmo com bom controle dos agudos, em certos momentos as frequências médias podem desaparecer enquanto ouvimos gravações mais cruas, como discos ao vivo de rock.

Ao ouvir jazz, por outro lado, a potência do fone traz um brilho extra ao baixo e bateria, dando novos contrastes ao som. A mesma coisa com trilhas sonoras. Testamos as faixas do compositor Hans Zimmer para o filme A Origem, de Christopher Nolan. A força dos graves acentua o baixo e sintetizadores que carregam a música para seu auge com incrível potência. Por outro lado, destalhes orquestrados nas frequências médias são suprimidos e passam despercebidos.

Preço

Lembrando o preço (entre R$ 500 e R$ 600), é possível desembolsar quantias bem menores em fones profissionais como o AKG K414P (em torno de R$ 200) e o Sennheiser HD 419 (cerca de R$ 250), que entregam um sonoridade tão robusta - talvez até maior - que o novo modelo da Sony. Ambos também são mais discretos. A aposta da Sony talvez esteja no usuário mais preocupado com a moda do que o som em si, lembrando que modelos “hype”, como os espalhafatosos Beats by Dre, que têm assinatura do rapper americano, chegam a R$ 2 mil.

Fonte: Terra
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