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Operadores de Bitcoin são acusados de lavar dinheiro para traficantes

27 jan 2014 - 19h05
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O bitcoin é uma moeda virtual, criada em 2009, que dispensa um órgão regulador e vem se popularizando em transações online
O bitcoin é uma moeda virtual, criada em 2009, que dispensa um órgão regulador e vem se popularizando em transações online
Foto: Shutterstock

Dois operadores de taxas da moeda virtual bitcoin foram acusados de lavar dinheiro na troca de US$ 1 milhão em bitcoins para traficantes, disseram promotores dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

Promotores federais acusaram Charlie Shrem e Robert Faiella, dois operadores cambiais da moeda virtual, por tentar vender US$ 1 milhão para usuários do mercado negro do site Silk Road, que foi fechado por autoridades em setembro.

De acordo com a acusação, Shrem, presidente-executivo do site de câmbio virtual BitInstant.com, fez a troca de dólares por bitcoins para Faiella, que operava um site de câmbio do submundo sob o nome de BTCKing no Silk Road.

O relatório criminal aponta que o presidente, ao mesmo tempo em que sabia das atividades de Faiella no site, também usava o Silk Road para a compra de drogas.

O caso contra os negociantes pode ser um golpe à crescente comunidade de empresas Bitcoin, já que Shrem é um defensor de alto nível da tecnologia. Além de conduzir o BitInstant, Shrem é o vice-presidente do principal grupo comercial focado na moeda virtual, a Bitcoin Foundation, de acordo com o perfil de Shrem no LinkedIn.

A procuradoria-geral dos EUA afirmou em comunicado que Shrem e Faeialla estão sob custódia e foram acusados de conspirar para a lavagem de dinheiro e operar um negócio não autorizado de transferência monetária.

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