Reformas na China querem ampliar negócios online
A China divulgou novas regras para impulsionar as gastos no comércio digital, que cresce rápido, enquanto busca encorajar maior consumo interno, após líderes do país anunciarem no começo do mês a reforma mais ambiciosa em décadas.
Com o crescimento do mercado de smartphones e conexões de banda larga, o setor de varejo online da China deve superar os Estados Unidos como o maior do mundo neste ano e chegar a 3,3 trilhões de iuans em 2015, segundo dados da Bain & Co.
A despesa total de consumidores chineses em compras online chegou a 212,4 bilhões de dólares no ano passado, comparado a 228,7 bilhões de dólares atingidos pelos EUA no mesmo período.
Parlamentares da China querem impulsionar o consumo e serviços, o que julgam ser o futuro da economia após anos de investimentos em crescimento liderado pelas exportações.
As novas orientações vão apoiar empresas como a líder do mercado Alibaba, que prepara sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que pode avaliar a empresa em mais de 100 bilhões de dólares. A plataforma na internet da companhia possui mais da metade dos negócios de empresário ao consumidor do mercado de varejo.
A China vai ajudar varejistas online e tradicionais a organizar promoções e eventos para impulsionar o consumo online e para ajudar o varejo tradicional a estabelecer uma presença digital, de acordo com as novas diretrizes.
As firmas de e-commerce do país serão encorajadas a estabelecer operações no exterior para incrementar as operações online além da fronteira, ao passo em que autoridades vão procurar melhorar as logísticas fronteiriças, pagamentos e o aparato regulatório.
(Reportagem de Adam Jourdan)