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Drone brasileiro, Arara II, realiza voo nos EUA

Feito histórico foi possível graças à parceria entre iniciativa privada e centros de pesquisa

8 dez 2013 - 10h36
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<p> Voo pioneiro de um drone brasileiro nos EUA foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade de Purdue</p>
Voo pioneiro de um drone brasileiro nos EUA foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade de Purdue
Foto: Divulgação

Pela primeira vez um drone ou Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant)  brasileiro realizou um voo no espaço aéreo dos Estados Unidos. O drone faz parte do projeto de pesquisa entre a USP São Carlos, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), a Universidade de Purdue (USA) e a empresa AGX Tecnologia. O voo foi realizado no último dia 14 de novembro em West Lafayette (Indiana). O drone ARARA é uma aeronave precursora no Brasil no voo autônomo de Vants de asa fixa em 2005.

O Vant ou drone utilizado, a segunda versão do ARARA (Aeronave de Reconhecimento Assistidas por Rádio e Autônoma), foi originalmente desenvolvida em conjunto pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP São Carlos, pela Embrapa – unidade do Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Instrumentação Agropecuária (Cnpdia) e a AGX, dentro do projeto coordenado pelo pesquisador Onofre Trindade Jr (ICMC-USP).

O coronel aviador André Pierre Mattei, professor do ITA e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), participou do experimento no papel de principal articulador da parceria entre os centros de pesquisa envolvidos do Brasil e EUA e a AGX.

“Este voo do ARARA II é histórico para a indústria nacional de drones”, ressalta Mattei. Também participaram dos trabalhos em Indiana o diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da AGX Tecnologia, Luciano de Oliveira Neris e Alexandre Di Giovani, o piloto mais experiente em operação de Vants civis da América Latina.

O voo pioneiro de um drone brasileiro nos EUA foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade de Purdue, que possui o Certificate of Authorization or Waiver (CAW), uma permissão vigente nos EUA para esse tipo de voo. O feito foi realizado em condições atmosféricas adversas com a proximidade do inverno no hemisfério norte, estação que traz ventos fortes especialmente na região do meio-oeste americano, além de temperaturas muito baixas.

“O drone ARARA já havia mostrado no Brasil que pode cumprir missões em temperaturas escaldantes. Agora foi o batismo dele abaixo de zero, com um clima congelante”, comemora o presidente da AGX, o empresário Adriano Kancelkis.

Fonte: Terra
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